SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

BESOURO - Da capoeira, nasce um herói.

Esse é um Filme que estou ancioso para ver, mostrando a visão fantástica que o homem branco tinha dos negros e suas 'danças'. A leveza e a ginga dos negros em rodas de capoeira eram coisas fora do comum para o homem branco que não tinha coisa alguma parecida em sua cultura ou no dia a dia até os negros trazerem isso com eles de sua terra natal.



Besouro

Besouro é um capoeirista de talento. Depois da morte de seu mestre pelos capangas do Coronel, percebe que seus dons devem ser usados para proteger seu povo, que está acuado e oprimido. Com a influência do espírito de seu mestre, ele se harmoniza com os orixás e com a natureza e vai descobrindo seus poderes mágicos, que o transformam em heroi de seu povo.

Exu

O "abridor de caminhos" é o primeiro orixá que aparece para Besouro, no início do seu processo de auto-descoberta. É Exu quem instiga Besouro, quem o provoca, que o faz ver a importância de seus atos

História do Filme

Quando Manoel Henrique Pereira nasceu, não havia nem dez anos que o Brasil tinha sido o último país do mundo a libertar seus escravos.

Naqueles tempos pós-abolição nossos negros continuavam tão alijados da sociedade que muitos deles ainda se questionavam se a liberdade tinha sido, de fato, um bom negócio. Afinal, antes de 1888 eles não eram cidadãos, mas tinham comida e casa para morar. Após a abolição, criou-se um imenso contingente de brasileiros livres, porém desempregados e sem-teto. A maioria sem preparo para trabalhar em outros serviços além daqueles mesmos que já realizavam na época da escravatura. E quase todos ainda sem a plena consciência de sua cidadania. O resultado desse quadro, principalmente nas regiões rurais, onde estavam os engenhos de açúcar e plantações de café, foi o surgimento de um grande contingente de negros libertos que continuavam, mesmo anos após a abolição, submetendo-se aos abusos e desmandos perpetrados por fazendeiros e senhores de engenho.

Assim era sociedade rural brasileira de 1897, ano em que Manoel Henrique Pereira, filho dos ex-escravos João Grosso e Maria Haifa, nasceu na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano.

Vinte anos depois, Manoel já era muito mais conhecido na cidade como Besouro Mangangá - ou Besouro Cordão de Ouro -, um jovem forte e corajoso, que não sabia ler nem escrever, mas que jogava capoeira como ninguém e não levava desaforo para casa. Como quase todos os negros de Santo Amaro na época, vivia em função das fazendas da região, trabalhando na roça de cana dos engenhos. Mas, ao contrário da maioria, ele não tinha medo dos patrões. E foram justamente os atritos com seus empregadores - e posteriormente com a polícia - que deixaram Besouro conhecido e começaram a escrever a sua imortalidade na cultura negra brasileira.

Há poucos registros oficiais sobre sua trajetória, mas é de se supor que a postura pouco subserviente do capoeirista tenha sido interpretada pelas autoridades da época como uma verdadeira subversão. Não por acaso, constam nas histórias sobre ele episódios de brigas grandiosas com a polícia, nas quais ele sempre se saía melhor, mesmo quando enfrentava as balas de peito aberto. Relatos de fugas espetaculares, muitas vezes inexplicáveis, deram origem a seu principal apelido: Mangangá é uma denominação regional para um tipo de besouro que produz uma dolorosa ferroada. O capoeirista era, portanto, "aquele que batia e depois sumia". E sumia como? Voando, diziam as pessoas...

Histórias como essas, verdadeiras ou não, foram aos poucos construindo a fama de Besouro. Que se tornou um mito - e um símbolo da luta pelo reconhecimento da cultura negra no Brasil - nos anos que se sucederam à sua morte.

Morte que ocorreu, também, num episódio cercado de controvérsias. Sabe-se que ele foi esfaqueado, após uma briga com empregados de uma fazenda. Registros policiais de Santo Amaro indicam que ele foi vítima de uma emboscada preparada pelo filho de um fazendeiro, de quem era desafeto. Já a lenda reza que Besouro só morreu porque foi atingido por uma faca de ticum, madeira nobre e dura, tida no universo das religiões afro-brasileiras como a única capaz de matar um homem de "corpo fechado".

E Besouro, o mito, certamente era um desses.

Livro sobre Exu causa guerra santa em escola municipal

Professora umbandista diz que foi proibida de dar aulas em unidade de Macaé, dirigida por diretora evangélica
POR RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO

Rio - As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.
A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”.

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!”, contou Maria Cristina.

Sacerdotisa de Umbanda, a professora se disse vítima de perseguição: “Há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa”.

Negro, pós-graduado em ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, o diretor-adjunto Sebastião Carlos Menezes aguardará a conclusão da procuradoria para opinar. “Só posso lhe adiantar que a verdade vai prevalecer”, comentou. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Sebastião contou que a diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

ATÉ CINCO ANOS DE PRISÃO

“Se houver preconceito de religião, acredito que deva ser aplicado todo o rigor da lei”, afirmou o coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público (MP), Marcos Kac. O crime de intolerância religiosa prevê reclusão de até 5 anos. Em caso de injúria, a pena varia de 3 meses a 2 anos de prisão. O MP poderá entrar com ação pública penal se comprovar a intolerância religiosa. “Caso contrário envia à delegacia para inquérito”, explicou Kac.

Alunos do 7º ano leram a obra: referências ao folclore

Em 180 páginas, o livro ‘Lendas de Exu’, da Editora Pallas, traz informações sobre uma das principais divindades da cultura afro-brasileira. O autor da obra, Adilson Martins, remete ao folclórico Saci Pererê para explicar as traquinagens e armações de Exu.

Na introdução, Martins diz que ele é “um herói como tantos outros que você conhece”. Em Macaé, 35 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental leram o livro.

Nas religiões afro-brasileiras, Exu é o mensageiro entre o céu e a terra, com liberdade para circular nas duas esferas. Por isso, algumas pessoas acabam o relacionando a Lúcifer.

O presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, garantiu que outros autores de livros, como Jorge Amado e Machado de Assis, sofrem discriminação nas escolas: “As ideias neopentecostais vêm crescendo muito, desrespeitando a lei”.

Ivanir explicou que o avanço da discriminação religiosa provocou o agendamento de um encontro, dia 12 de novembro, com a CNBB: “Objetivo é formar uma mesa histórica sobre os cultos afro e estabelecer uma agenda comum”.

VIVA VOZ
Até mães de alunos me proibiram de falar sobre a África

“Acusam-me de dar aula de religião. Não é verdade. No livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, há histórias interessantes, são ótimas para trabalhar com os alunos. Li os contos, como se fosse uma contadora de histórias, dramatizando cada uma delas. Praticamos Gramática, e os alunos ilustraram as histórias de acordo com a imaginação deles. Não dá para entender por que fui tão humilhada. Até mães de alunos, evangélicas, me proibiram de falar sobre a África”.

MARIA CRISTINA MARQUES, professora, 48 anos

Fonte: O DIA on Line Rio de Janeiro / Portal Terra

Muita gente vai só pelo pré-conceito e acaba que não se informam ou estudam a respeito e a fundo do que realmente se trata. Exu é uma força que auxilia a todos nós. O Brasil cada vez mais está se afundando em pré-conceitos vindo de fora, a falta de estudo e a mente fechada do brasileiro (agora) esta deixando fronteiras cada vez mais visíveis dentro de nosso país. Antes era estado contra estado, agora é isso, religião contra religião, grupos contra grupos...e não vai demorar muito para que tenhamos bairros ou até cidades só para determinados grupos sociais/etinicos/religiosos. No século que estamos parece que estamos involuindo para idade média.

Parece que gritos de liberdade de expressão, religiosa, politica e tudo mais que seja ligado a liberdade já vem com um grilhão preso. Forçando a se arrastar de forma cansativa ao ponto de desistir de tudo que sonhamos para sermos igual aos outros.

EXU

Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo,Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú,. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.

Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.

Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.

Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.

Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do Mal.Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como nós mesmos.

De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele. No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.

Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.

A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.

Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.

Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.

Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos.

Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”. E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.

Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei da região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil, o reverenciam também com este nome.

Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.

Brasil

No Brasil, no candomblé, Exu é um dos mais importantes Orixás e sempre é o primeiro a receber as oferendas, as cantigas, as rezas, é saudado antes de todos os Orixás, antes de qualquer cerimônia ou evento. O Exu Orixá não incorpora em ninguém para dar consultas como fazem os Exus de Umbanda, eles são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para Exu, sempre separado dos outros Orixás, onde ficam todos os assentamentos dos exus da casa e dos filhos de santo que tenham exu assentado.

É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor da natureza humana e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o diabo pelos primeiros missionários que, assustados, dele fizeram o símbolo da maldade e do ódio. Porém " ... nem completamente mau, nem completamente bom ... ", na visão de Pierre Verger no texto de sua autoria "Iniciação" - contido no documentário "Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia", Exu reage favoravelmente quando tratado convenientemente, identificado no jogo do merindilogun pelo odu okaran.

Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elegbá ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimônia do padê).

A segunda-feira é o dia da semana consagrado a Exu. Suas cores são o vermelho e o preto; seu símbolo é o ogó (bastão com cabaças que representa o falo); suas contas e cores são o preto e o vermelho; as oferendas são bodes e galos, pretos de preferência, e aguardente, acompanhado de comidas feitas no azeite de dendê. Aconselha-se nunca lhe oferecer certo tipo de azeite, o Adí, por ser extraído do caroço e não da polpa do dendê e portar a violência e a cólera. Sua saudação é "Larôye!" que significa o bem falante e comunicador.

Na nação de angola ou candomblé de Angola Exu recebe o nome de Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila, e Legbá, no Candomblé Jeje.

Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda.

CUBA

Em Cuba é chamado de Elegua ou Elegguá ou Eleggua é uma das deidades da religião yorùbá. Na Santeria é sincretizado com o Santo Niño de Atocha ou com Santo Antônio de Pádua. É o porteiro de todos os caminhos, da montanha e da savana, é o primero dos quatro guerreiros junto a Oggun, Osun e Oshosi. Tem 201 caminhos e suas cores são o vermelho e o preto.

HAITI

No Vodu haitiano é chamado de Papa Legba.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Todos Estão Surdos

Sempre que escuto essa musica do Rei Roberto Carlos, cantada pelo Maestro do Mangue Chico Science (como ele dizia o Alquimista da Musica, do mangue, do sertão) vejo como é sempre tão obvio, próximo e acessível os mistérios e os sinais que Deus nos dá.
O amor, a paz, a harmonia, etc... tudo está em nós. Ordens, grupos, religiões, igrejas, política, bem tudo isso caminha para o extremismo. É tão simples e tornam isso em algo quase que utópico e impossível. A paz na terra só depende de você, não é do outro. Começa por você e termina no próximo.

Desde o começo do mundo
Que o homem sonha com a paz
Ela está dentro dele mesmo
Ele tem a paz e não sabe
É só fechar os olhos
E olhar pra dentro de si mesmo
Tanta gente se esqueceu
Que a verdade não mudou
Quando a paz foi ensinada
Pouca gente escutou
Meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados
Das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de Amor.
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos! [ e cegos! ]

Tanta gente se esqueceu
Que o amor só traz o bem
Que a covardia é surda
E só ouve o que convém
Mas meu Amigo volte logo
Vem olhar pelo meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Um dia o ar se encheu de amor
E em todo o seu esplendor as vozes cantaram.
Seu canto ecoou pelos campos
Subiu as montanhas e chegou ao universo
E uma estrela brilhou mostrando o caminho
"Glória a Deus nas alturas
E paz na Terra aos homens de boa vontade"

Tanta gente se afastou
Do caminho que é de luz
Pouca gente se lembrou
Da mensagem que há na cruz
Meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
Que o amor é importante
Vem dizer tudo de novo


Audio

Aikidô e a Maçonaria


Aikido e Maçonaria?

Antes...sou fã da arte marcial que chama AIKIDÔ, desde que fui apresentado pratico hoje mais a parte filosofica já que não consegui achar um dojo com praticantes em Rio Branco (mas breve isso irá mudar - o universo sempre conspira a nosso favor). As Artes Marciais são Marciais, mas também Artes. Internas, mas externas. Como todo o grande, as Artes Marciais são paradóxicas e sua adequada compreensão e prática implicam nosso ser total: mente, emoção e corpo, num trabalho transformador e evolutivo que atende a pessoa de um modo completo e não apenas parcial. Resumindo é rox.

Agora o texto original do Frater Mauro Salgueiro, o qual já tive o prazer de prolongar essa conversa sobre aikido e maçonaria.


Vocês devem estar curiosos com o título, não é?
Explico, os dois andam muito ligados, e com certeza no Instituto Takemussu onde treino e ensino. Ambos tem por princípio o auto conhecimento e são caminhos que levam a Deus (nós chamamos na maçonaria de Grande Arquiteto do Universo), prezam a tolerância e a ética. No Instituto e na minha loja mãe, Estrela do Rio Comprido, praticamos os verdadeiros mandamentos de ambas. Preciso, no entanto esclarecer que embora há maçons praticando o Aikido, isto não significa que exista uma relação direta institucional ou associativa, entre a maçonaria e o Instituto Takemussu. Cada professor e praticante é livre para seguir a religião ou caminho que quiser, desde que no dojo respeite as normas e rituais vigentes estabelecidas. Fundamentalistas não se adaptam no Instituto Takemussu, é preciso se ter mentalidade aberta e aprender a se adaptar em todas as situações. Adaptação, Mobilidade, "jogo de cintura", flexibilidade é a palavra chave para os aluno do Instituto.

Na verdade, o Instituto Takemussu tem como proposta os praticantes atingirem o Takemussu Aiki e compreenderem o Shobu Aiki (A sabedoria do Aikido). Como a busca da sabedoria faz parte de todas as filosofias e caminhos tradicionais, como a maçonaria então existe identidade entre todos eles e o que é divulgado no Instituto. O Shihan Wagner Bull fundador do Instituto em 1986 decidiu criar um local para se estudar esoterismo, religião, filosofia, se cultivar a saúde tendo por ferramenta a arte marcial do Aikido, e como propósito final buscar a "ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL", ou seja, a percepção de como funcionam as leis universais e fazer com que o praticante do AIkido entre em ressonância com elas. E isto, ressalto é feito através da constante insistência em se praticar a arte do AIkido de forma marcial, onde os membros têm que realmente serem capazes de aprender a se defender de ataques vigorosos e com intenção de "machucar". È claro, que quando alguém se contunde nos treinos do Instituto isto é visto com algo vergonhoso, e um acidente para o instrutor e para quem o fez. O Sensei insiste sempre que se deve cuidar do corpo de nosso companheiro que nos foi emprestado para que pudéssemos treinar.
Decidi escrever esse texto como forma de agradecimento as duas fontes de minha inspiração. Os meus dois pilares, que junto com minha família – formam a tríplice argamassa que me sustentam.
Tanto no Instituto como na maçonaria nada é secreto. Apenas nos são passados ensinamentos que são frutos de muitas pesquisas e são passados para os que merecem. Embora o Sensei ensine o aspecto geral, e mostre as técnicas, certos detalhes passam desapercebidos e é aí que recebem a transmissão apenas àqueles praticantes, leais, honestos, de puro coração e que ao longo do tempo mostram ao Sensei que são sinceros e não fruto de astúcia para se obter vantagens materiais.
Como no Instituto, se estamos filiados, é porque passamos por provas e temos a confiança de nosso Sensei...nada é eterno, pois às vezes sofremos em ambas instituições com maus “irmãos”.Mas vamos sempre aprendendo a separar o joio do trigo. Ao longo do tempo, e das provações, vai havendo uma purificação e vão sendo promovidos para os graus mais elevados aqueles que na prática demonstram efetivamente valor, e identificação com "kannagara” (o mundo espiritual). Não existem promoções do Instituto Takemussu baseadas em política, ou vantagens materiais. Ou a pessoa merece ou não é graduado para um grau superior. E neste aspecto, a parte técnica tem que ir junto com a espiritual salvo raríssimas exceções no caso de idade avançada ou grande limitação física impossível de ser superada pelo esforço.
Buscamos a perfeição o tempo todo: sermos exemplos de homens, a iluminação-o aperfeiçoamento através do shuggyo.
Como agradecimento por poder fazer parte de ambas organizações, em todos os finais de ano, doamos alimentos para os necessitados.Este ano juntamos as duas forças-maçonaria e o Yamato Dojo – para arrecadarmos alimentos para os mais necessitados.
Doamos para várias famílias que necessitavam de mais atenção.Seres humanos como nós, privados de certas mordomias que devemos sempre agradecer.

Rogo a Deus, nosso grande arquiteto, que abençoe e lhes provenham com tudo de melhor possível.
Fiquem com Deus...
Deixo abaixo minhas duas assinaturas, fruto de trabalho árduo, perseverança, gratidão e muita fé.

Mauro Salgueiro:.
Yamato Dojo - dojocho
Instituto Takemussu Rio de Janerio

Pronaos Rio Branco

Como o blog será usado para divulgar material que possa servir de alguma forma para o amadurecimento da mente de cada um, desde conteudo sobre artes marciais, filmes, teatro, literatura, conversa fiada, piadas e até livros que possam indicar conteudo iniciatico.

Meu primeiro post é sobre o Pronaos RosaCruz Rio Branco, o qual faço parte. Quero ajudar a AMORC em Rio Branco com sua expansão já que está surgindo uma nova alvorada para ela no Estado do Acre.

O Pronaos Rio Branco que em breve se tornará Capitulo e quem sabe um passo também de Loja, mantem atividade há 33 anos, a qual depois de muito andar em passos lentos, mas bem vigorosos se manteve firme dentro da sociedade acreana e agora ganha sua expansão fisica com um novo prédio para melhor conforto das atividades mistica-filosoficas da Ordem.


Tentarei por aqui brevemente os nomes dos membros responsaveis pela iniciação da Ordem RosaCruz em Rio Branco. Contar também com breve resumo do que o Pronaos conseguiu realizar e de agora em diante mostrar as atividades que serão feitas. Um novo tempo para a Ordem em Rio Branco está surgindo.

Assim, podemos torcer para que as pessoas possam se tornar mais pacificas, harmoniosas com O Todo e assim ter o Amor Verdadeiro plantado em seus corações.

E como vocês podem ver coloquei o mapa da localização do Pronaos, já que tínhamos antes uma certa dificuldade por parte dos convidados para acertar o local em dias de Sessão Setecentos.


Endereço:
Pronaos Rosacruz Rio Branco, AMORC
Reuniões: Sábados Às 18h
Sessão Setecentos (aberta aos 4° Sábados do mês) Às 19 h
Estrada São Francisco, 1510- Bairro do São Francisco
Caixa Postal 43
CEP 69.908-970 - Rio Branco- AC
e-mail: oapronaosriobranco@gmail.com
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