SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Espada




Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.


Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.
Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á
Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo.
E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. Mateus Cap. 10, 32-36

No mundo profano, tem-se o costume de considerar a espada como uma tradição essencialmente guerreira e portanto, motivo de temor. Não se pode contestar que existe um aspecto guerreiro neste símbolo; porém, seu sentido esotérico transcende seu caráter de violência e é encontrado em várias Ordens e crenças religiosas, tais como no Islamismo, Cristianismo, bem como na maior parte das demais tradições.


A própria tradição Hindu, que não poderíamos chamar de essencialmente guerreira, possui também esse símbolo, como cita-nos o Bhagavad-Gita. Segundo a Doutrina Islâmica, no domínio social, o uso da espada na guerra, é válida enquanto dirigida contra aqueles que perturbam a ordem e unicamente, com o objetivo de reconduzi-los a essa ordem.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Morpheus – Dream a little dream of me


Mr. Sandman, bring me a dream
Make him the cutest that I’ve ever seen
Give him two lips like roses and clover
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I’m so alone
Don’t have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.
A seguir, o que o mundo dos espíritos e o mundo dos sonhos tem em comum?
Morpheus

Morpheus, ou Morfeus em português (palavra grega cujo significado é “aquele que forma, que molda”) é o deus grego dos sonhos. Morpheus possui a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, chamados de Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Phobetor (que os deuses chamavam de Icelus), e Phantasis (de cujo nome originou a palavra “fantasia”). Morfeu foi mencionado pela primeira vez no texto Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada com flores, mas também aparece na Odisséia, na Eneida e na Teogonia.
Morpheus representa a presença da alma humana nos Reinos de Hades (Yesod) durante o sono. Sua alegoria nos demonstra o conhecimento que os iniciados possuem sobre este aspecto da interação do corpo físico com o astral. A partir do conhecimento da ligação entre estes pontos, podemos explicar facilmente alguns mitos que com certeza muitos de vocês já passaram:

Hermes – Metais, Ervas e Pentagramas


“É verdade, certo e muito verdadeiro.
O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa.
E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação.
O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua ama;
O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.
Seu poder é pleno, se é convertido em Terra.
Separarás a Terra do Fogo, o sutil do denso, suavemente e com grande perícia.
Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores.
Desse modo obterás a glória do mundo.
E se afastarão de ti todas as trevas.
Nisso consiste o poder poderoso de todo poder,
Vencerá todas as coisas sutis e penetrará em tudo o que é sólido.
Assim o mundo foi criado.
Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.
Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegistos, pois possuo as três partes da filosofia universal.
O que eu disse da Obra Solar é completo.”
Durante nossas matérias anteriores, falamos sobre Matrix, o Plano Astral e as diversas maneiras de se interagir com a esfera de Yesod, o estado de consciência representado pelo Mundo Subterrâneo nas antigas mitologias. Falamos sobre os Psychopompos (os famosos “condutores de almas”) das mitologias antigas e o que eles realmente representam e finalmente fizemos cinco anotações em nossos cadernos, que passaremos a decifrar nesta coluna.
Semana retrasada falamos sobre Thanatos, deus dos mortos, e sua relação com o Astral. Em seguida, comentei sobre Hecate e a intuição. Continuando a linha de raciocínio, falaremos hoje sobre Hermes, a manifestação da vontade (Thelema) no Astral.
Ao contrário de hecate, que representava a parte passiva da espiritualidade, através da mediunidade, Hermes representa a parte ativa da mediúnidade, ou a capacidade dos seres no Plano Físico atuarem sobre o Astral.
Esta atuação acontece na forma de mantras (ou palavras de poder), de objetos mágicos (círculos, espada, taças e outros objetos magnetizados pela luz astral) e da vontade do magista. Deste tipo de atuação surgiram as bases a respeito dos exorcismos, conjurações e banimentos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Hecate – Druidas, Oráculos e Allan Kardec


“Três deveres de um druida:
- curar a si mesmo;
- curar a comunidade;
- curar a Terra.
Pois se assim não fizer, não poderá ser chamado de druida”.

(Tríades da Ilha da Bretanha)
Durante nossas matérias anteriores, falamos sobre Matrix, o Plano Astral e as diversas maneiras de se interagir com a esfera de Yesod, o estado de consciência representado pelo Mundo Subterrâneo nas antigas mitologias. Falamos sobre os Psychopompos (os famosos “condutores de almas”) das mitologias antigas e o que eles realmente representam e finalmente fizemos cinco anotações em nossos cadernos, que passaremos a decifrar nesta coluna.
Semana passada falamos sobre Thanatos, deus dos mortos, e sua relação com o Astral. Continuando a linha de raciocínio, falaremos hoje sobre Hecate, a deusa tríplice, representação da mediunidade.

Thanatos – I see dead people

Durante nossa última matéria, falamos sobre Matrix, o Plano Astral e as diversas maneiras de se interagir com a esfera de Yesod, o estado de consciência representado pelo Mundo Subterrâneo nas antigas mitologias. Falamos sobre os Psychopompos (os famosos “condutores de almas”) das mitologias antigas e o que eles realmente representam e finalmente fizemos cinco anotações em nossos cadernos, que passaremos a utilizar nesta coluna. 
Hoje falaremos sobre fantasmas, espíritos, vampiros e outros habitantes do Plano Astral. Assim que completarmos estas explicações, voltamos para a desmistificação dos Demônios, Encostos e afins. 


Os Ancestrais e os Planos vibratórios
Em todas as mitologias de todos os povos do planeta, sem exceção, existem contos e textos descrevendo o encontro de seres do Plano Material com seres do Plano Astral. Chamados pelos profanos de Fantasmas, Assombrações, Espíritos, Encostos, Poltergeists, Kamis, Veneráveis, Ancestrais e outros infindáveis nomes, estes seres são basicamente pessoas EXATAMENTE como nós; apenas estão em outra faixa de vibração, indetectável para a maioria das pessoas. Entendendo este princípio simples, fica muito fácil de explicar todos os fenômenos ditos “paranormais” ou “sobrenaturais”…
Para entender como todo este processo de Diferentes Vibrações funciona, vamos fazer uma analogia simples, Analisando nossos cinco sentidos: Em nossa visão, detectamos uma faixa de vibrações do espectro que vai do vermelho ao violeta. Abaixo desta faixa, temos o chamado Infravermelho e acima o Ultravioleta, cores que existem, mas somos incapazes de detectar. O primeiro aparelho capaz de detectar infravermelho foi construído a menos de dois séculos, mas graças às telecomunicações, esta é uma das áreas da ciência ortodoxa que mais avançamos nos últimas décadas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Yesod – Bem-vindo ao Deserto do Real

Continuando nossa série sobre desmistificação de demônios, diabos, encostos e afins, precisamos neste momento ao mesmo tempo fazer uma parada e estabelecer uma conexão com a kabbalah. Sem explicar o que é o chamado “Plano Astral”, será muito difícil entrar em detalhes sobre como exatamente funciona a mecânica por trás dos Anjos, Demônios, Devas, Asuras, Elementais, Exus, Anjos Enochianos, Fantasmas e Gênios.

Da mesma maneira, estava devendo para vocês uma explicação gnóstica sobre o filme Matrix, então este período do tempo-espaço em relação à coluna me parece o ponto exato para comentar três coisas aparentemente distintas, mas ao mesmo tempo intrinsecamente conectadas: Yesod, o Plano Astral e Matrix.
Tome a pílula vermelha e siga o tio Marcelo para descobrir o quão funda é a Caverna de Platão.

terça-feira, 20 de abril de 2010

666, the Number of the Beast - O número da Besta


Let him who hath understanding
reckon the number of the beast
for it is a human number
its number is six hundred threescore six.
Apocalipse 13:18
Hexakosioihexekontahexaphobia. A lavagem cerebral das Igrejas é tão grande que a ciência precisou inventar um termo para descrever “o medo irracional relacionado ao número 666″.
Mas o que este número possui de tão especial?
Este conjunto de textos a respeito das distorções dos deuses, cerimônias religiosas e símbolos sagrados de outras religiões pela Igreja Católica (e, por conseguinte, de suas seitas evangélicas) não poderia ficar completo sem uma explicação detalhada sobre o número 666. 

O Diabo não é tão feio quanto se pinta – III - Zaratustra, Mithra e Baphomet


Acompanhando esta série “desvendando a origem dos demônios”, será explicado hoje sobre como surgiram os conceitos de Bem Mal, deturpados na Igreja Católica e por conseguinte nas Evangélicas e caça-níqueis afins, para providenciar um campo fértil de “nós versus eles” e permitir que agregassem melhor o gado.
E se existia um deus “do bem”, seria necessário inventar deuses “do mal” para servirem como opositores. Para entender como surgiram os demônios, precisamos entender quem eram os deuses das religiões “adversárias” (Shaitanicas).
E, de quebra, também desvendaremos os mistérios de Baphomet!

Diabo, Diabolos e Daimon
Antes de prosseguir, é necessário fazer um adendo. Muitos religiosos gostam de inventar traduções adaptadas às suas necessidades para certas palavras, normalmente de maneira tosca e grosseira, mas que dependendo da erudição com que são colocadas, acabam enganando os desavisados. Uma das favoritas dos fanáticos religiosos é relacionar DaemonDiabo ou Diabolos com “Acusador” ou “Caluniador”.
Pois bem: Daimon ou Daemon significa “gênio” ou “espírito”. São os Anjos da Guarda da mitologia católica. A palavra em grego para Daimon é “δαίμων”. Já caluniador se escreve “συκοφάντης” e acusador “Κατ’ηγορος”, ou seja, palavras BEM diferentes.

O Diabo não é tão feio quanto se pinta – II - Belzebu, Satanás e Lúcifer

Os mais sensíveis devem ter tremido nas bases apenas com a mera menção destes nomes. Isto mostra como a lavagem cerebral a que somos submetidos todos os dias desde criança é poderosa.



Continuando nossa pequena série de como os Deuses da Antiguidade foram transformados em “demônios” pela nossa grande amiga Igreja Católica, hoje o tio Marcelo explicará sobre a origem dos nomes da famosa “Trindade Satânica”. começaremos este post com uma das armas mais importantes do adversário: oTridente!
Afinal de contas, diabo que se preze não pode ser visto sem ele.




Trishula, o Tridente de Shiva
Para estudar a história das religiões, devemos mergulhar o mais fundo que pudermos e depois analisar cada passo historicamente, assim conhecemos direito a origem de cada coisa e entendemos como elas foram manipuladas pela Igreja. Começaremos com a Índia:
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor (ao lado de Brahma, o criador e Vishnu, o mantenedor). Na verdade Shiva destrói para construir algo novo, assim, prefiro chamá-lo de “renovador” ou “transformador”. Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. Assim como Kali, Shiva é o destruidor do Ego, dos defeitos e das podridões que precisam ser limpas em nossas almas para que possamos nos desenvolver.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Diabo não é tão feio quanto se pinta – I

Essa seqüência de posts será para explicar como a Igreja Católica transformou todos os deuses das outras religiões em demônios, deturpando seus significados.


Nas próximas colunas, apresentarei a vocês Lucifer, Lilith, Astarte, Belial, Poseidon, Cernunnos, Exú e muitas outras divindades que foram covardemente desonrados pela Igreja, tornando-se caricaturas sinistras com a finalidade de causar medo aos fiéis e garantir um bom dízimo.
Para começar, Pan: o bode e os chifres…


O Pan (pão) Nosso de Cada Dia – A Grande Dádiva de Deus
Durante todo o texto, tentarei fazer uma análise comparativa do Deus Pan em todas as civilizações, como suas lendas, mitos, histórias infantis e as diversas palavras que surgiram do nome dele, tais como pânico, panacéia, panteísmo entre tantas outras. O Deus Pan é muitas vezes chamado de FaunoSylvanusLupercus, o Diabo (no Tarô). Seu lado feminino é a Fauna; é Exú (na Umbanda), o Orixá fálico; Capricórnio (na Astrologia); Dionísius (deus do vinho); Baco (dos famosos bacanais). Muitas vezes é comparado aos deuses caçadores; ou ainda, a Tupã (Pajé, Caboclo).



O deus Pan é uma antiqüíssima divindade grega, cultuada originalmente na região da Arcádia (uma área rural muito importante na antiguidade, pois foi o local onde muitas das Escolas de Hermetismo se reuniam). Pan é o guarda dos rebanhos que, tem por missão fazer multiplicar. Deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, veio ao mundo com chifres, orelhas e pernas de bode. Pan é filho de Mercúrio.
A explicação para a alegoria de um deus misto (bode+humano) ser filho de Mercúrio é muito simples: era bastante natural que o mensageiro dos deuses, sempre considerado intermediário, estabelecesse a transição entre os deuses de forma humana e os anteriores, de forma animal. Parece, contudo, que o nascimento de Pan provocou certa emoção em sua mãe, que ficou assustadíssima com tão esquisita conformação. De acordo com Hesíodo, quando Mercúrio apresentou o filho aos demais deuses, todo o Olimpo desatou a rir.

VESTIMENTAS - vestes sacerdotais


D'us ordena consagrar os cohanim com vestes sacerdotais
D'us disse a Moshê: "Diga a seu irmão, Aharon: D'us te escolheu para que sejas o Sumo Sacerdote, responsável pelo serviço de D'us no Tabernáculo. Teus filhos e seus descendentes serão cohanim que cumprirão Meu serviço."
D'us também comunicou a Moshê: "O Sumo Sacerdote e os cohanim devem usar adornos especiais durante o serviço. Os adornos do Sumo Sacerdote serão extremamente belos, mais do que as vestes de qualquer rei. Serão vestes iguais às trajadas pelos Anjos Ministros no Céu. Quando os judeus virem os cohanim com trajes de glória e esplendor compreenderão que são pessoas especiais e os tratarão com respeito. Estes adornos também recordarão aos próprios cohanim que são diferentes. Isto os ajudará a servir melhor a D'us."





O Incenso de Ketoret


Traduzido por Gabriela Ayres
Em março de 1988 foi encontrado em uma caverna de Qumran, uma pequena jarra que continha um oléo avermelhado. Acredita-se que é a única amostra sobrevivente de um óleo balsâmico, descrito na Toráh para ungir o Mishkan (Tabernáculo) e seus vasos, assim como os kohanim, sacerdotes e reis de Israel. O óleo – quando foi encontrado – tinha uma consistência como o mel. A jarra em que o encontraram, estava embrulhada em folhas de palmeiras, cuidadosamente dobradas e preservadas em um poço com profundidade suficiente para evitar que se desperdiçasse devido às intempéries do tempo externo da zona.






Quatro anos depois, descobriram 600 quilos de uma substância orgânica avermelhada dentro de um silo, construído com rochas, em outra parte do complexo de Qumran. Uma série de análises determinaram que a dita sustância avermelhada continha pelo menos oito das onze espécies que eram utilizadas em Pitum haQetoret (mistura de incenso) e oferecidas no Templo.

Alguns anos mais tarde, foi apresentado uma amostra perante dois rabinos que a deram à seus próprios profissionais químicos para analisar a qualidade orgânica, e sugeriram que se queimasse uma porção dessa mistura com propósitos científicos (para tal, utilizaram ácido cloridrico e fogo). Também foi sugerido que a queimasse junto com outras duas espécies que se escontraram no outro lado da caverna.
Os resultados foram assombrosos. Se por um lado, as espécies haviam perdido algum traço da sua potência ao longo dos milênios desde seu enterro, por outro ainda eram poderosas. O resíduo da fragrância permaneceu nos arredores por inúmeros dias depois da experiência. Muitas pessoas informaram que seus cabelos e roupas consevaram o mesmo perfume. Ainda mais assombroso, a área onde foram queimadas as espécies, mudou radicalmente já que estava infestada durante meses, com formigas, mosquitos e outros insetos, que logo depois da experiência do incenso, desapareceram magicamente.

Os Habitantes do Plano Astral


Antes de começarem  a ler este post, seria muito bom ressaltar a importância de leitura fiel e disciplinar ao material completo que tem no blog. Mesmo por ter muitas imagens e assuntos de interesse realmente importante. Isso se trata da liberdade e despertar de suas próprias mentes. Aos interessados, façam isso com disciplina e dedicação, já que servirá para essa e próximas vidas. Desenvolvam-se para ajudar a si e ao próximo. Muitos chegam até aqui e a outros blogs do mesmo assunto não por acaso - já que não existe tal coisa, e sim a ilusão da casualidade - por isso tenham em mente que suas buscas tem um motivo. Bons estudos e um bom despertar!!!
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O MENOR É O MAIS PODEROSO


Na via de realização pessoal que este manual propõe, a afirmação do título nos indica pôr especial atendimento a tudo aquilo que passa despercebido, mas que no entanto tem uma enorme importância quando se trata de conhecer a causa e a origem das coisas. Numerosas expressões tradicionais fincam pé na superioridade do poder do pequeno, sutil e invisível, sobre o visível, grosseiro e grande. “Semelhante é o Reino dos Céus a um grão de mostarda, que tomando-o um homem o semeou em seu campo (em si mesmo), o qual é a menor de todas as sementes, mas quando se desenvolveu é maior de todas as hortaliças e se faz uma árvore, de maneira que vêm as aves do céu (símbolo dos estados superiores) e aninham em seus ramos” (Mateus, XIII, 31-32).

Igualmente todos nossos gestos, o que somos e seremos, estavam já contidos, em potência, na célula seminal que nos engendrou e nos deu a vida. Estas proporções entre o pequeno e o grande não são só quantitativas, senão qualitativas, e obedecem às leis da analogia, que nos faz conhecer a idéia do Todo por uma de suas partes. Mas aqui falamos melhor das relações hierárquicas entre o Princípio e sua manifestação, que aparecem invertidas quando passamos da ordem celeste, ou espiritual, ao terrestre ou corporal, tendo sempre presente que o primeiro é causa do segundo. O maior no Céu é o menor na Terra, e o maior na Terra é o menor no Céu.

O Cosmo é o desdobramento do “Ovo do Mundo”, que alberga os germes de tudo o que existe e se manifesta ciclicamente. Desta forma, o Espírito, quando se quer dar a conhecer, não o faz através do pomposo e cerimonial, nem de nada que venha do exterior, senão que o realiza por meio do silêncio interno e do inominável, como uma força que brota do mais profundo e se expande por todo nosso ser, alumiando-o interiormente e ordenando-o conforme a seu arquétipo eterno. O verdadeiramente universal, o supremo, não tem dimensões, nem está sujeito a nenhum tipo de lei terrestre e humana. Aninha oculto e secreto no coração dos seres, que sem ele careceriam de toda realidade, da mesma forma que a circunferência não existiria sem o ponto, nem a série numérica sem a Unidade aritmética. Assim, quanto mais identificados estejamos com as coisas “deste mundo” menos participaremos da comunhão salvífica no Ser. “Faz que teu ‘eu’ seja menor e limita teus desejos”. “Renuncia ao conhecimento (quantitativo e profano) e não sofrerás” (Tao Te King, XIX). “Os últimos serão os primeiros e os primeiros os últimos” (Mateus XX, 16). “O menor entre todos vocês, esse será o maior” (Lucas, IX, 48). “Se algum quer ser o primeiro, que seja o último de todos e o servidor de todos” (Marcos, IX, 35).
Interessante isso tudo, por que li esses dias no livroA PIRÂMIDE INICIÁTICA de JOAN LLARCH - ... Isto indica que o ser humano deve, a todo custo, viver na simplicidade que é fonte de bem-estar e de pureza de costumes.  Tudo que se afasta da singeleza da vida quotidiana é perigoso, porque, com seus atrativos, tenta o homem e o distancia de seus objetivos naturais. Pensa, filho da terra, que a vida se reduz à satisfação de breves exigências, como são as primordiais da subsistência. Portanto, a frugalidade no comer, segundo as exigências da vida, é uma obrigação. Ao contrário, as comilanças, os ágapes em excesso acabam castigando a natureza, e o corpo protesta com avisos que, não atendidos, significam enfermidades. Por ai se percebe que a própria natureza, em defesa do homem, mais obriga-o à abstinência do que o prejudica. O abrigo também pouco representa, pois basta uma peça de roupa adequada para proteger dos rigores do frio, ao invés de muitas e caras vestimentas, como exibem tantos, em sua vaidade e abundância, mais pelo gosto de mostrar suas riquezas do que pela necessidade do corpo. O que seria dos tesouros se fossem invisíveis e, por isso mesmo, o próximo ficasse impossibilitado de ver o que com eles foi adquirido? Ninguém se deixaria levar pela tentação da riqueza, se não pudesse fazer exibição de seu desfrute. Tampouco outros seriam vítimas da inveja, quando imaginam que a felicidade dos ricos está em sua riqueza. 
'' Por tudo quanto falei sobre o décimo nono Arcano maior, acentuo o seguinte: ele é o emblema da felicidade e da alegria, mas a fim de que tais dons enfeitem a existência do homem, este deve saber organizar-se, de maneira a conseguir o contentamento relativo e assumível nesta existência. Da mesma forma, deve ser moderado em seus desejos e permanecer sereno, tanto no êxito como no que, com frequencia e erroneamente, se considera um fracasso. Deve sentir devoção pela paz e harmonia, assim conseguindo que uma aura de amor o circunde e proteja. Não te esqueças, filho da terra, de que ninguém pode ferir-te, senão tu mesmo.

Saber a verdade, Querer o bem, Amar o belo e Fazer o que é Justo. Porque a verdade, o bem, o belo e o justo são inseparaveis, de tal forma que aquele que sabe a verdade não pode deixar de querer o bem, amá-lo porque é belo e 
fazê-lo porque é justo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Símbolos Secretos e a Escola de Misterios - Maçonaria

Espero que todos gostem desse material, acredito eu, ser complementar sobre o poste anterior... e espero também que todos tenham caçado e assistido os videos por completo do palestrante e físico

Nassim Haramein.












sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dimensões e Efeito Kronos

Bom, este primeiro vídeo fala brevemente a respeito da visão sobre dimensões - recomendo quem quiser mais da uma pesquisada no próprio youtube com calma que aparece algumas coisa boas.



E a respeito do efeito Kronos, bem, sempre tive uma coisa com os filmes sobre viagem no tempo - Ex.: De volta para o futuro - Porque, os personagens estariam presos sempre a um ciclo sem fim, presos a sua próprias ações e assim, a viagem no tempo destruiria todas as bases de religiões, livre arbítrio e possíveis leis de karma e etc... 

Vendo esses vídeos, achei massa essa relação, porque tem a ver com os assuntos místicos e científicos - que por sinal sempre andaram juntos, mas com crenças e nomes diferentes os separavam para melhor compreensão dos profanos. 

Bem na mitologia grega, existe a conto de Kronos pai de Zeus:


Como todos vocês sabem (ou deveriam saber), Zeus foi o filho mais novo de Saturno (também chamado Cronos, filho de Urano e Gaia). Quando destronou seu pai e chegou ao poder, um oráculo o havia instruído que, assim como ele havia destronado seu pai, seu filho o destronaria também. Para impedir que isto acontecesse, ele decidiu devorar todos os seus filhos. Assim, conforme eles iam nascendo, ele ia devorando-os: Hestia, Demeter, Hera, Hades, Poseidon e Zeus. Mas quando chegou a vez de Zeus, Réia entregou a Cronos uma pedra embrulhada em trapos, que ele engoliu. Enquanto isso, Zeus estava a salvo, sendo cuidado pelos dáctilos e alimentando-se do leite da cabra Amaltéia e de mel de abelhas até atingir a idade adulta. Antes de enfrentar seu pai, Zeus pediu a Metis (a prudência) que lhe desenvolvesse um remédio que passaram secretamente para Cronos, fazendo com que ele vomitasse os outros 5 irmãos de Zeus. Com o auxílio de seus irmãos, Zeus ataca Cronos e os titãs em uma luta que demora dez anos. Ao final da batalha, vencedor, Zeus divide com seus irmãos o Reino das Águas, dos Céus e do Subterrâneo, tornando-se assim o Senhor do Olimpo.
E pela ciência física, temos essa explicação para a mesma coisa com uma linguagem diferente:

A cosmologia e o Big Crunch 
Algumas perguntas dos cosmólogos são : E depois? Será que o universo vai realmente acabar? Ou será que continuará a expandir-se para sempre até esfriar-se totalmente e se tornar um Universo de escuridão? 
Universo fechado
Se a densidade média do Universo for superior à densidade crítica, o Universo deixará, provavelmente, de se expandir e começará novamente a se contrair. Esta contracção irá ser acelerada e, eventualmente, produzirá o Big Crunch, que é o inverso do Big Bang. O Universo será fechado e limitado.

E tem essa explicação aqui também, que a fonte é de um fórum ou site, que não achei a identificação, por isso nem vou colocar o link, porque consegui através de forma indireta - se conseguir coloco:


Para quem ainda não conhece, esclarecemos que a teoria do Big-Bang diz o seguinte: que antes de tudo o que está aí, constelações de estrelas, planetas, cometas, satélites, etc.., havia um ponto concentrando toda a matéria existente, e por isso mesmo com uma densidade altíssima. Em um momento qualquer houve uma explosão, fazendo com que a matéria existente neste ponto se espalhasse e se misturasse, formando todas as coisas existentes e com movimento de expansão em todo o universo. Este movimento um dia irá parar devido a força gravitacional, e toda matéria do universo voltará ao ponto original. Esta volta de todo o material espalhado se chamará de Big-Crunch.


Para entender melhor o que descrevemos acima, basta imaginar uma bala de canhão sendo lançada aqui da terra em direção vertical para o céu.


A velocidade inicial de onde a bala partiu é sempre maior de qualquer outro ponto do percurso. Isso porque após a a explosão inicial que lançou a bala para cima, será exercida uma força gravitacional que trará a bala de volta ao ponto inicial.


Esta explosão inicial que lançou a bala em direção ao céu seria o Big-Bang. A volta da bala em direção a terra seria o Big-Crunch. 


O nosso site baseia-se para suas respostas nos grandes filósofos da humanidade, os verdadeiros descobridores de todos os fenômenos universais. Entre eles todos os pré-socráticos, como Pitágoras, Platão, Tales, Parmênides e outros, que viveram por volta de dois mil e quinhentos anos atrás. Alguns mais recentes como Descartes e Newton, e na Teoria da Quantidade de Energia Absoluta dos Elementos, citada no livro A Origem Divina de Todas as Coisas, editora Thesaurus - DF, área de Filosofia, de William Fiel.


Vamos defender o verdadeiro conhecimento nesta área pela Filosofia, demonstrando que a Teoria do Big-Bang, seria apenas uma cópia fiel da Filosofia de Anaxágoras, pré-socrático que nasceu por volta de 500 a. C.. Veja abaixo o que dizia Anaxágoras:


"Todas as coisas estavam juntas, ilimitadas em número e pequenez; pois o pequeno era ilimitado. E enquanto todas elas estavam juntas, nenhuma delas podia ser reconhecida devido sua pequenez. Pois o ar e o éter prevaleciam sobre todas as coisas, ambos ilimitados. Pois no conjunto de todas as coisas, estas são as maiores, tanto em quantidade como em grandeza."


"Antes, contudo, de se separarem, quando todas as coisas ainda estavam juntas, nenhuma cor se podia distinguir, nem uma única. Após terem sido estas coisas assim separadas, devemos reconhecer que todas as coisas juntas não são nem menos nem mais (pois é impossível que sejam mais do que todas), e que todas são sempre iguais."


Veja abaixo um pequeno erro da Teoria do Big-Bang:


Imagine toda a matéria do universo junta, como um único elemento, como por exemplo, um átomo do tamanho de uma bala de canhão.


Agora imagine você a explosão teórica do Big-Bang fazendo a experiência do canhão que descrevemos acima. Colocava a bala, provocaria uma explosão que faria com que a bala saísse em direção ao céu, numa linha vertical.
A bala sairía numa velocidade inicial muito grande, mas aos poucos iria perdendo esta velocidade por efeito da gravidade, até parar e voltar ao ponto inicial, o Big-Crunch. Esta é a Teoria do Big-Bang.


Você verificou pela experiência acima, que a velocidade inicial da matéria, que em nosso caso era a bala de canhão era maior que a final, e se não contássemos com a força gravitacional, teríamos que contar com a inércia. A bala então teria velocidade igual para sempre, na mesma direção, o que já demonstrava um erro na teoria do Big-Bang.


Para piorar a situação da teoria do Big-Bang, foi descoberto recentemente pelos próprios físicos, através de observação e cálculos matemáticos, que o universo está em expansão acelerada, ou seja, nem velocidade final da mátéria do universo é menor que a inicial, nem constante, a inércia.


Tanto o Big-Bang quanto o Big-Crunch estão em crise, e os físicos estão tentando solucionar o problema do por que a velocidade final da expansão do universo ser maior que a inicial, ou seja, acelerada.


Agora veja o que Anaxágoras dizia do período pós separação das coisas que estavam juntas no período inicial do movimento unversal:


"Como estas coisas giram e são separadas pela força e pela velocidade. E a força produz a velocidade. A sua velocidade, contudo, não se compara à velocidade de nenhuma das coisas que existem agora entre os homens, pois é muito mais rápida. Também sobre toda a revolução tem o Espírito poder, foi ele quem deu o impulso a esta revolução. E esta revolução moveu-se em um pequeno começo; agora estende-se mais e estender-se-á ainda mais."


Resposta ao enigma:


Além de declarar que no início todas as coisas estavam juntas, há dois mil e quinhentos atrás antes dos físicos atuais, Anaxágoras, pelo último texto de seus fragmentos que escrevemos acima, já sabia que o universo estava em aceleração constante, o que eles não sabiam.


O segredo de Anaxágoras era a de ser um viajante do tempo, assim como outros que descreveremos futuramente e seu segredos.


O nosso viajante do tempo dita um universo inicial inteiro mas interminável, imarcescível, escuro e frio. Toda a matéria reunida num único ponto
Se contarmos que a matéria estava toda reunida em um ponto, e que no resto do universo não havia matéria, então não havia atrito, nem explosões, portanto não havia calor. Para sentir o universo inicial em sua mente imagine-se como uma maçã depois de algumas horas num congelador.
Uma explosão inicial expandiu toda a matéria, formando o universo que vemos hoje.
Um prêmio Nobel de Física para o Filósofo Anaxágoras que elaborou a Teoria do Big-Bang e além disso sabia que o universo se expande de forma acelerada.

Consiste que a volta dos filhos de Kronos para dentro dele e o retorno de algo criado a sua fonte, o universo ainda está em expansão, o Big Cruch pode está errado em algum ponto, mas a idéia de retorno do que foi criado é certo sim, e religiosamente falando seria o retorno do homem ao paraíso novamente depois de sua queda. Na teoria dos universo os cientistas estão sendo cegos ainda a respeito de detalhes, mas acharão a resposta correta para uma conclusão. E ai entra essa explicação - vídeo - que se encaixa como uma luva.






Recomendo o pessoal pesquisar mais nos links, tem muito material bom...não vou encher aqui de video se não pesa demais. Boa pesquisa e aprendizado a todos.
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