SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ESSA LONGA DEMORA!!!!

Pessoal mais um comentário... estou afastado do blog por vários motivos pessoais e das Ordens. Evento com Fr. Marcelo Del Debbio aqui em Rio Branco, obras, estudos e trabalhos.


Mas gostaria de ressaltar um detalhe. Todos que buscam nos estudos esotéricos e conteúdo sobre ocultismo, verdades, segredos e mistérios. Façam isso com dedicação e verdade, não tentem ser apenas uns descolados do grupo e os diferentes no meio de todos, para manter uma máscara artificial, achando que dominam algo para se destacar na sociedade dizendo: ''OLHA SEI FAZER ISSO E VOCÊ NÃO, E TOMA CUIDADO COMIGO''...

Teurgia é foda. Se você não domina sua vontade e seu Eu. Pare por aqui mesmo. O conteúdo deste blog é superficial e não chega nem em uma parte considerável do que você deve aprender e ser. A coisa é muito mais séria do que você imagina e muito perigosa para criancinhas e mulecada que quer aparecer no meio de amigos. Maior parte não acredita em seres extra-planares, mestre celestes e ascencionados. 

Dificilmente em chacras e em outras coisas bem básicas. 

Você quer soltar HADOUKEN e fazer um ritualzinho aqui e outro aculá, faça, é bem capaz de fazer, mas terá consequências bem graves se não souber direito os efeitos. Isso aqui não é um seriado de TV ou revistinha de Super heróis, a coisa é velada, em símbolos e mantida em segredo de profanos e até mesmo de membros não é por acaso. Mentes cheias de cocô só fodem o mundo e já está cheio de lixo pela ganância, orgulho, prepotência , ambição, etc, etc, etc... que muitos homens fazem que a maioria das pessoas nem sequer suspeitam.

Não quer se dedicar a isso, PARE. Não leia, não pratique, finja que sabe e mantenha-se com as máscaras do mundo profano para ganhar atenção de criança e se destacar entre muitos outros adormecidos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Grau V ao Grau X - Introdução

Em algumas ocasiões, pessoas têm me pedido para escrever algum tipo de guia do estudante para “O Caminho do Adepto”, de Franz Bardon. Em cada vez que isso acontecia, eu respondia com algo como “Não consigo pensar em nada para acrescentar”. E, por anos, eu mantive essa opinião, mas as minhas experiências como participante num grupo de discussão online sobre os trabalhos de Bardon me levaram a reconsiderar esse sentimento. Dessa maneira, quando me pediram para reescrever o FAQ de Franz Bardon que aparece num site popular, consenti em escrever algumas coisas sobre os primeiros quatro Graus de CVA. Pouco eu sabia de imediato que eu encontraria todos os tipos de coisas para dizer! Viciado em palavras como sou, terminei escrevendo não menos que 37 páginas de comentários e perguntas a questões comumente perguntadas. Mesmo assim, centenas de páginas adicionais poderiam ser escritas.
Tornar coisas compreensíveis e apresentar conceitos de uma maneira que seja fácil para o leitor assimilar são a responsabilidade do escritor. Mas a responsabilidade do escritor para por aí – cabe ao leitor adquirir o entendimento. E é o leitor que não compreende o bastante o que o autor quer dizer que é responsável por tentar descobrir a resposta. Isso é, com certeza, a falha de uma coisa escrita – não existe chance para diálogo, nem colocar suas questões para o autor em busca de esclarecimento. Portanto, muitas coisas escritas permanecem incompreendidas por muitos, ou pelo menos parcialmente incompreendidas.
No caso dos livros de Franz Bardon, isso é fundamentado pelo fato de que, na medida em que ele os escreveu, se colocou na perspectiva do estudante que está envolvido verdadeiramente com o labor do material que ele descreve. Por exemplo, quando ele descreve os exercícios do Grau V em CVA, ele diz coisas que apenas um estudante que fez o trabalho dos exercícios dos Graus I, II, III e IV compreenderá. Dessa forma, o estudante que está no meio do Grau II, ou o estudante que está lendo CVA pela primeira vez e nem começou o trabalho, compreenderá o que Bardon escreveu sobre o Grau V menos completamente do que alguém que completou o trabalho do Grau IV.
Isso certamente aconteceu comigo e, na medida em que eu progredia pelos Graus, ficava repetidamente surpreso que eu tinha compreendido mal coisas na mera leitura do texto que agora faziam perfeito sentido porque eu tinha feito o trabalho que levava até aquele ponto no caminho. Foi dentro dessa atitude que eu encontrei uma razão para continuar meu comentário sobre CVA além do limite do Grau IV que eu tinha estabelecido anteriormente.
Eu firmemente creio que toda pessoa que progrediu em CVA até o início do Grau V não tem necessidade de conselhos externos. O estudante do Grau V terá dominado as técnicas mais rudimentares sobre as quais o restante do curso é construído. Ainda mais, o estudante terá aprendido a habilidade de descobrir as respostas por si mesmos e terão, por necessidade, aperfeiçoado essa habilidade a uma agudeza de navalha. A esse ponto, CVA se torna muito mais fácil para o estudante.
Essa fase, caracterizada pela habilidade do estudante de perguntar as suas questões internamente e procurar as respostas através de sua própria experimentação, é parte necessária do caminho da iniciação. Na medida em que você trilha o caminho da iniciação, a responsabilidade para o seu progresso cai mais e mais em suas próprias mãos. A curiosidade e a inventividade são aliadas importantes do estudante da magia e existem certas passagens nas quais elas são tudo que você tem à sua disposição para trabalhar.
Eu tentei encontrar um equilíbrio entre dar a esse fato o seu respeito devido e tentar o meu melhor para abster-me de dar incentivo a aqueles que desejam pular mais longe do que eles estão preparados. Meu compromisso foi fazer duas coisas em relação a CVA: primeiro, eu limitei meu comentário detalhado e sugestões práticas à seção de Teoria e exercícios dos Graus I até IV.
Segundo, escrevi um comentário sobre os Graus V até o X que esboça alguns dos pontos nos quais o modo de Bardon de escrever, do ponto de vista imediato do estudante, interfere com a compreensão do leitor despreparado. Não oferecerei meu conselho prático para esses Graus posteriores a não ser em correspondência pessoal ou conversação com estudantes praticantes desses Graus em particular. O mesmo é verdadeiro para os livros segundo e terceiro de Bardon, “A Prática da Evocação Mágica” e “A Chave para a Verdadeira Quabbalah”. Devo adicionar aqui que não espero ser perguntado sobre tais questões. Todas as pessoas que conheço que alcançaram esses estágios em sua iniciação não precisam pedir conselho de outra pessoa, e consequentemente eles não pedem.
Colocando toda a minha lógica interna de lado, me preocupo pelo fato de que aqueles que leem CVA ou aqueles que esperam ansiosamente pelos próximos Graus terão a ideia errada do que isso tudo realmente significa. Em muitos lugares de CVA, Bardon teve de usar metáforas que só podem ser compreendidas se você já souber o que foi a base para construir a metáfora, em primeiro lugar. É difícil para o leitor criar as conexões sutis entre o que é aprendido em um Grau e o que é, então, aplicado de uma maneira nova no próximo Grau.
Minha preocupação é especialmente aguda quando chega aos PEM e CVQ de Bardon. Muito frequentemente encontrei estudantes que pegam PEM e querem COMEÇAR com evocação enquanto ignoram totalmente o que Bardon diz (repetidamente) sobre tendo de se alcançar primeiro o fim do Grau VIII de CVA (ou o seu equivalente por outros meios) antes de começar o trabalho de PEM ou CVQ. É fácil pensar, da mera leitura desses dois livros, que é realmente possível ignorar os pré-requisitos ditos por Bardon, mas a realidade é uma coisa inteiramente diferente e a advertência de Bardon é completamente verdadeira. Esse tipo de incompreensão de PEM é, em minha opinião, devido a uma falta de experiência prévia na magia genuína e a consequente inabilidade de se verdadeiramente compreender o significado mais profundo do que está sendo dito. Isso é inevitavelmente natural e o que eu disse deve ser entendido apenas como uma declaração factual que deve ser tratada abertamente e não como uma crítica.
Por essa razão acima de todas as outras, tentarei, através de meu próprio comentário, ajudar o leitor a pelo menos se tornar consciente dos lugares nos quais essa é uma importante adição à sua compreensão do que o autor quis dizer mais profundamente. Se os meus comentários adicionam realmente à sua compreensão de CVA está fora de minhas mãos – tudo que posso prometer é que tentarei fazer o meu melhor.
Peço que, na medida em que você lê meus comentários, faça-o com esse pensamento em mente: o único professor verdadeiro é a experiência. Até se mil sábios gastassem um bilhão de palavras tentando explicar os Mistérios, você não compreenderia as suas totais implicações até que tenha penetrado o que espreita além do véu. Contudo, nunca deixe esse fato lhe dissuadir de fazer o seu máximo esforço para penetrar esse véu – “é apenas teia de aranha”, como diz o ditado. Quanto mais você penetrar, mais profundamente sua compreensão crescerá; e, quanto mais profunda a sua compreensão, mais profundamente nos Mistérios você penetrará. Mantenha as suas conclusões com mãos escorregadias de modo que você possa sempre ser capaz de renová-las. Sempre permaneça querendo aprofundar a sua compreensão – a principal barreira quanto a isso é nos segurarmos firme demais a nossas conclusões. Adote as suas próprias conclusões, não aquelas de outros. Isso é especialmente verdadeiro, considerando-se que tudo que posso oferecer a você aqui são as minhas próprias conclusões, e as suas podem ser muito diferentes das minhas. O melhor que eu espero é que ler algumas das minhas conclusões lhe inspirará a se questionar e expandir as suas próprias conclusões.

Grau IV

Instrução Mágica do Espírito

Com os exercícios dos Graus anteriores, você terá aprendido a como imaginar qualquer coisa, ser ou local, e a como concentrar seu corpo mental (consciência) em qualquer parte do seu corpo físico com facilidade. Agora, com o Grau IV, você aprenderá como transferir o seu corpo mental para qualquer objeto ou ser que você escolher.
Essa é uma parte muito delicada do treinamento mágico e o quão estritamente você adere ao seu código moral pessoal influenciará diretamente o seu grau de sucesso. Se a sua motivação é controlar outro ser, você falhará, com certeza, nesses exercícios. Entretanto, se a sua motivação for apenas aumentar a sua compreensão dos outros, você será bem-sucedido.
A transposição da sua consciência para outro objeto ou ser lhe fornecerá uma compaixão profunda pelas limitações e sofrimentos dos outros. A sua compreensão dos reinos mineral, vegetal, animal e humano irá florescer de um modo que nenhuma outra experiência pode igualar.
Existem quatro tipos ou estágios de transposição de consciência. [Num tópico anterior do fórum de discussão online, eu esbocei três tipos de transposição, mas eu acredito que esses quatro tipos dados aqui explicam melhor esse tópico do que os três tipos que eu descrevi anteriormente.] O primeiro estágio é aquele em que você experimenta as limitações físicas e as dimensões do objeto ou ser. Aqui, não há conexão às sensações, sentimentos e pensamentos do objeto ou ser, e a sua experiência é limitada às suas próprias sensações, sentimentos e pensamentos sobre o objeto da sua transposição. Esse é o tipo mais primitivo e superficial de transposição.
O segundo estágio é aquele no qual você sente as verdadeiras sensações que o objeto ou ser sente. Ainda assim, não há percepção de como o objeto ou ser sente-se emocionalmente ou como ele pensa. No máximo, nesse estágio, você é capaz de supor as emoções e pensamentos do outro, mas você não as experimenta diretamente.
No terceiro estágio de transposição, você experimenta todos os atributos do objeto ou ser para o qual você transplantou a sua consciência. Por exemplo, se você transpuser a sua consciência para um pássaro, você sentirá as sensações do vôo do pássaro, perceberá as respostas emocionais dele e conhecerá seus pensamentos. O mesmo se aplica a qualquer objeto (embora a maioria dos objetos inanimados não experimente emoção ou pensamento) ou a qualquer ser para o qual você transpõe a sua consciência. Nesse estágio, você é um observador do ser inteiro. Algo a se preocupar com esse tipo de transposição é a privacidade pessoal de qualquer ser para o qual você transpõe a sua consciência. No que diz respeito à transposição de sua consciência para outros humanos, você nunca deveria divulgar as emoções internas e pensamentos deles para outros, porque isso violaria a sua privacidade e negaria o direito deles de escolherem por si próprios qual parte de sua vida inteira eles querem externalizar ou compartilhar com outros. Pense por um momento como você se sentiria se alguém violasse a sua privacidade dessa maneira – aprenda assim a nunca causar esse tipo de dano para outros.

Grau III - Rawn Clark

O Grau III se inicia com uma discussão sobre os “quatro pilares do Templo” – Saber, Querer, Ousar e Calar. Frequentemente, esses termos são mal entendidos, ou até mesmo entendidos de forma incompleta, portanto eu adicionarei algumas palavras minhas àquelas escritas por Bardon a esse respeito.
Saber: Isso não significa apenas o ato de se estufar a mente com fatos e imagens. Somente isso não ajudará a ascensão mágica do estudante. Na verdade, o tipo de conhecimento que é importante ao mago aspirante é aquele ganhado pelo estudo combinado com a prática. Como qualquer estudante sério de Alquimia lhe informará, somente o estudo teórico não torna alguém um Alquimista. É apenas colocando em prática o que alguém aprendeu com o estudo que o verdadeiro conhecimento surge. Isso é o que leva à Compreensão e, com o tempo, à Sabedoria.
Querer: O Querer não se refere apenas ao poder da vontade mágica de se triunfar sobre todos os obstáculos, mas também à habilidade de se invocar a sensação de absoluta certeza de que a vontade é concreta. Isso é especialmente importante quando se usam afirmações e a imaginação plástica. O Querer aumenta com a prática – é algo que pode ser cultivado. Com uma forte vontade, muitas portas que permanecem fechadas à pessoa comum se abrem para o mago. Contudo, nunca a vontade do mago deveria ser algo violento que destroça uma barreira de modo inconsequente. O tipo de vontade que o mago possui é como a força inegável da água corrente – ela penetra obstáculos ao contorná-los, e não ao obliterá-los.
Ousar: Isso se refere a uma vontade corajosa de se enfrentar quaisquer obstáculos e encarar qualquer desafio que confronta o mago. Na origem da coragem se encontra a habilidade de se controlar o medo e ultrapassar os limites. Isso não significa que se deveria ignorar o medo, porque é uma parte natural e importante de nosso mecanismo de autopreservação. Tudo que Ousar significa é que, quando o medo surge, ele deveria ser tratado como um pedaço de informação de valor e, quando apropriado, ser ignorado. Exceto em situações de risco de morte verdadeiro, o mago não permite que o medo se torne uma barreira ao progresso. Esse aspecto do Ousar se manifesta ao estudante iniciante especialmente no que diz respeito ao trabalho de introspecção e automudança. Frequentemente, vemos coisas em nós mesmos que levam coragem para encarar e triunfar sobre. Uma boa meditação para se aumentar a coragem é se considerar exatamente quais as consequências de uma situação marcada pelo medo podem ser. Exceto por morte ou desmembramento, as consequências da maioria das situações são menores e são normalmente exageradas, por causa do próprio medo. Existem também outros métodos para se aumentar a coragem. Por exemplo, eu tenho um medo inato de altura, e, portanto, eu escolhi, por um curto tempo, me tornar um lavador de janelas. Isso requeria que eu subisse umas escadas bastante altas, mas, ao praticar a minha precaução, eu fui capaz de ir além do meu medo. Eu ainda tenho um medo inato de altura, mas agora eu sei que meu medo excede o perigo real e ele não mais me impede de eu testar meus limites.
Calar: Este é provavelmente o menos compreendido dos quatro pilares. Alguns tomam essa declaração como se significasse que absolutamente nenhuma palavra sobre magia ou a experiência de alguém com ela deveria ser proferida, mas isso não é o caso. Se fosse para ser assim, porque, por exemplo, Bardon teria escrito e ensinado como ele fez? Na sua origem, o Calar se dirige a duas preocupações: ao ego pessoal e à santidade das experiências mágicas. A parte do nosso ego humano que requer aprovação de outros deve ser contida pelos estudantes de magia. Aqui, silêncio sobre a natureza e a extensão das experiências mágicas e das habilidades é muito proveitosa. Se começamos a bradar sobre como todo-poderosos nós somos, alimentamos essa necessidade de ego e nos tornamos distraídos de nosso propósito superior. Ao mantermos nosso silêncio a esse respeito, evitamos inflar essa parte de nosso ego e fazemos com que seja muito mais fácil para nós mesmos a enfrentarmos. Também vale a nota de que experiências mágicas são de uma natureza muito íntima e pessoal. Sua intimidade é facilmente violada quando falamos sobre os detalhes dessas experiências com os outros. Tal violação sutilmente diminui a importância dessas experiências e faz um desserviço ao estudante. Particularmente, eu não tenho problema em discutir os rudimentos da magia, mas eu nunca falo sobre os detalhes íntimos de minhas experiências. Eu considero isso uma vantagem à minha própria ascensão e recomendo essa tática também para você. Essa forma de silêncio constrói uma carga muito poderosa de intimidade em suas experiências, a qual é inalcançável em quaisquer outras maneiras.

Grau II - por Rawn Clark

O Grau II se inicia com uma seção intitulada “Auto-sugestão ou o Mistério do Subconsciente”. Ela descreve uma técnica relativamente simples, na qual o aprendiz formula uma frase positiva sobre um aspecto de si mesmo que precisa de melhoras, e então procede, repetindo essa frase várias vezes, até que se torne enraizada na mente subconsciente.

Esta não é uma técnica isolada – não assegurará mudança permanente. Para realmente se criar uma mudança em si mesmo, a afirmação deve ser unida à ação direta. Isso é elaborado mais adiante, na seção “Instrução Mágica da Alma”.

Esta técnica é mais efetiva em se manter a alternativa positiva na frente da alternativa negativa na mente consciente de alguém. Ao implantar a afirmação positiva na mente subconsciente, ela naturalmente aparecerá cada vez que a característica negativa surja. Quando combinada com um comprometimento à ação direta, há uma enorme vantagem.

Na minha experiência, os melhores momentos para fazer esta repetição são imediatamente depois de acordar e pouco antes de dormir.

É muito importante que a afirmação seja feita no tempo presente e de maneira positiva. Por exemplo, “Eu vou parar de fumar” não é suficiente, porque é negativa e não está no tempo presente. Muito melhor seria “Eu sou um não-fumante saudável e feliz”. Evite frases que incluam a palavra “não”.

É nesta seção que Bardon introduz a idéia de se trabalhar com um cordão de contas (ou nós) para se manter controle do número de vezes que uma afirmação é repetida, ou para manter controle do número de interrupções ocorridas nos exercícios de concentração. Essa é uma ferramenta útil. Eu trabalho com um pedaço de fibra têxtil, na qual eu amarrei 40 nós simples. A cada repetição ou interrupção, eu simplesmente movo meu dedo para o próximo nó. Isso é vantajoso, porque me livra de ter de contar as repetições ou tomar consciência das interrupções. Dessa maneira, manter um controle não constitui, em si, uma interrupção, ou me distrai da tarefa sendo feita.

Iniciação ao Hermetismo - Grau I

Prefácio:

Na minha opinião, a coisa mais importante que diferencia o sistema de Bardon da maioria dos outros sistemas modernos de magia é que ele começa no começo. A natureza crucial desses passos iniciais, elementares, é frequentemente negligenciada por outros sistemas e isso não faz bem para o novato.

O sucesso verdadeiro com a magia é construído na base de coisas simples - quanto mais firme a base, mais alto o estudante será capaz de ascender. No Grau I, o estudante encontrará o básico do resto do curso: Meditação, Introspecção e Auto-Disciplina. Eu não posso enfatizar suficientemente o quão absolutamente essenciais essas três coisas são para a magia verdadeira.
Mental (Instrução Mágica do Espírito):

No Grau I, a 
Instrução do Espírito lida com três tipos básicos de meditação. A primeira é intitulada “Domínio do Pensamento”, mas é um nome pouco apropriado. O que é para ser feitonão é controlar de forma ativa ou direta os pensamentos que surgem na sua mente; ao contrário, é necessário se estabelecer como um observador ativo de seus pensamentos. Quando a perspectiva de observador é estabelecida, a diversidade de pensamentos que normalmente aparecem diminuirá sozinha com o tempo.

O segundo tipo de meditação é chamado “Disciplina do Pensamento” e tem duas fases de prática. A 
primeira fase é feita no dia-a-dia e envolve a disciplina dos seus pensamentos de modo que eles tenham a ver somente com a tarefa em questão. Por exemplo, se você está dirigindo para o trabalho, você deve bloquear todo pensamento que não tenha a ver com o ato de dirigir. A segunda fase é executada como uma meditação normal, isto é, sentar-se com seus olhos fechados. Aqui, a pessoa escolhe um pensamento único e bloqueia todos os outros pensamentos emergentes. É melhor, nesse caso, começar com um pensamento simples, que cative a sua atenção. Cada vez que sua mente “viaja”, traga-se firmemente de volta para o pensamento escolhido.

O terceiro tipo de meditação é denominado “Controle dos Pensamentos” e envolve a realização da vacuidade da mente ou uma ausência de pensamentos. Para aqueles pouco familiares com meditação, essa é frequentemente a tarefa mais difícil. Ela requer uma boa quantidade de força de vontade e um esforço persistente. Quando os pensamentos invadem, você deve aprender a bloqueá-los e recuperar o vazio. Eu lhe asseguro, esta não é uma tarefa impossível!

Teoria - Iniciação ao Hermetismo

OS ELEMENTOS


A filosofia dos Elementos é, obviamente, uma construção humana. É uma maneira com a qual nós, humanos, tentamos descrever o funcionamento do universo. Mesmo sendo uma construção humana, não se nega o fato de que ela descreve uma coisa real. Para mim, é uma descrição que funciona bem. Claro, é imperfeita e não se compara exatamente à realidade, mas uma comparação exata seria impossível.
As forças que sustentam os Elementos existem mesmo se não tentarmos descrevê-las e mesmo se não pudéssemos percebê-las.
Há duas coisas muito importantes para se manter em mente quando se trabalha com os Elementos. A primeira é que os Elementos não são os mesmos fenômenos físicos cujos nomes eles compartilham. Por exemplo, o Elemento Fogo não é a mesma coisa que o fenômeno físico do fogo. Os nomes dos elementos são derivados da “lei” da analogia. Isso significa que o Elemento Fogo possui muitas das características do fogo físico, tais como expansão, calor, brilho, e a habilidade de transformar o que toca.
Frequentemente o estudante cai na armadilha de esquematizar uma relação muito próxima entre os Elementos e seus fenômenos físicos análogos. Isso tende a obscurecer o significado profundo dos Elementos e deveria, portanto, ser evitado.
Segundo, no que diz respeito aos elementos, é o fato de que, no nosso reino físico, os Elementos nunca agem sozinhos. Todas as coisas materiais são uma combinação dos Elementos. Por exemplo, o fenômeno físico do fogo não é composto somente do Elemento Fogo. Ao invés disso, ele é composto de todos os quatro Elementos funcionando juntos (mais o quinto – Akasha). Uma coisa física pode mostrar uma predominância de um Elemento sobre os outros; mas ainda assim contém todos os quatro.
Os elementos existem em seu sentido puro e separado apenas nas distâncias mais sutis dos planos astral e mental.

Introdução - Iniciação ao Hermetismo

ESTE MATERIAL APRESENTADO AQUI ESTA SENDO RETIRADO DO BLOG QUE ADMIRO MUITO BARDONISTA, É UMA SÉRIE DE MATERIAIS SOBRE HERMETISMO. RECOMENDO A TODOS A LEITURA.


É uma honra apresentar a vocês alguns de meus pensamentos sobre o curso de iniciação apresentado no O Caminho do Verdadeiro Adepto (CVA) de Franz Bardon.
[Eu empregarei a edição de 1999 da Merkur Publishing nos meus comentários. As diferenças entre esta edição e as edições anteriores são poucas. A única mudança é que a tradução atual para o inglês é mais fácil para o leitor moderno do que a tradução original.]
Quando um estudante, pela primeira vez, aproxima-se desse trabalho, questões inevitavelmente surgem. Embora a melhor maneira de responder essas questões seja o estudante meditar e chegar às respostas sozinho, isso raramente satisfaz o novato e muitos desistirão do livro, frustrados. Nos dias de hoje, agora que a Internet oferece um modo fácil de entrar em contato com outros que estiveram realizando o trabalho de CVA por muitos anos, há pouca razão para o iniciante encarar suas simples questões como barreira para o progresso.
As respostas para as questões mais profundas, porém, deverão ser deixadas para os próprios estudantes. Nesses assuntos, a experiência é, ainda, o único mestre confiável!
Os pensamentos que eu profiro aqui vêm da minha experiência pessoal ao trabalhar ao curso dos Graus de CVA. Cabe ao estudante aprovar ou desaprovar o que eu escrevi aqui através de sua própria perseguição ao trabalho. O que eu escrevo é só para expandir algumas coisas que Bardon descreveu, e para suplantar o que Bardon escreveu. Com esperança, minhas palavras, combinadas com o texto de CVA, tornarão mais fácil para o estudante começar o trabalho com uma confiança maior.
Eu cobrirei apenas a seção de CVA da “Teoria” até o Grau IV. Além desse ponto, o estudante deve alcançar um estágio no qual pedir aconselhamento de uma fonte externa será desnecessário. Para respostas a perguntas que se relacionam ao Grau V e além, é melhor procurar grupos online como o fórum FranzBardonMagi no yahoogroups.com. Contudo, na minha experiência, tais questões são raras exceto quando elas vêm de alguém que não alcançou aquele ponto no trabalho.
O Caminho do Verdadeiro Adepto apresenta um curso coerente de iniciação. Ele, ao contrário de muitos outros sistemas de iniciação, começa no início. Cada Grau é construído em cima daquele que o precede. Portanto, é prudente que o estudante não pule nada no caminho. O que parece simples, no início, provará ser essencial para o sucesso no fim.
A iniciação não é uma corrida. Pouco importa se leva 30 anos para você alcançar o Grau X ou se leva apenas 10 anos. Progrida no seu próprio ritmo (sem perder tempo) e exercite a paciência e a perseverança. Eu não tenho nenhuma dúvida de que a pessoa que sinceramente deseja começar com esse trabalho alcançará o sucesso desejado se ela, firmemente, perseguir CVA.
Cada um dos dez Graus em CVA é quebrado em três categorias de trabalho: o Espírito (Mental), a Alma (Astral) e Material (Corpo). Cada uma dessas categorias deve ser perseguida em conjunto. Isso traz um progresso balanceado que é essencial ao avanço verdadeiro na magia. Nunca o estudante deveria, por exemplo, ir dos exercícios da parte Material do Grau I para os exercícios do Material do Grau II, até que os exercícios das partes do Espírito e da Alma tenham sido dominados. Se certa seleção de exercícios num Grau é dominada facilmente por você, e você completa uma categoria de exercícios antes de você completar as outras categorias do Grau, então simplesmente melhore seus sucessos, ao mesmo tempo em que termina o resto dos exercícios do Grau. Esse padrão de sucesso que Bardon descreve para as três partes de cada Grau deve ser alcançado antes de se progredir para o próximo Grau.
O trabalho em CVA requer disciplina e comprometimento. No início, o estudante precisará encaixar e acomodar os exercícios à sua rotina diária. Eu aconselho que, se possível, você devote uma hora na manhã e outra à noite antes de ir dormir. Mas permita-se exceções ocasionais a esse regime – cinco dias por semana são suficientes, mas sete dias são melhores. Eventualmente essa disciplina se tornará uma alegria e o período, que no início é um fardo, passará rapidamente.
Apesar de tudo, é importante considerar isso ANTES de começar o trabalho. Primeiro, o estudante deveria ler CVA algumas vezes e ter uma ideia do que será requerido. Se você não vir nenhuma maneira na qual a sua vida ocupada pode conseguir acomodar o tempo requerido para esse tipo de trabalho, então é melhor atrasar o início do trabalho até a hora em que estiver capaz de “remodelar” sua vida. No meio tempo, você pode iniciar as mudanças em sua vida que lhe permitirão mais tempo nessa ocupação.
Seja bom para si mesmo. A iniciação não foi feita para ser uma tortura. É feita para ser, se não divertida, pelo menos interessante e inspiradora. Melhorar a si mesmo pode ser (e em minha opinião, DEVERIA ser) um passatempo alegre.
A iniciação não é um caminho em que se buscam grandes riquezas nem poder sobre os outros. Se essas são as suas metas, você não conseguirá sucesso genuíno na magia. É essencial perguntar a si mesmo porque está escolhendo esse trabalho. É sábio passar um bom tempo pensando sobre suas razões de tomar essa responsabilidade.
No desenrolar do curso de CVA, suas intenções serão testadas várias vezes. Isso marca as “armadilhas” ou “emboscadas” que são encontradas por aqueles que fizeram progressos no trabalho. Apenas os motivos “corretos” carregarão o estudante por certas partes do caminho da iniciação. Se os seus motivos forem egoístas demais, você se encontrará num beco sem saída e apenas uma reavaliação de seus motivos lhe libertará. Isso é uma coisa boa e não foi designada para ser um bloqueio. Ao contrário, é uma parte vital da iniciação que garante que o estudante ou ficará no curso previsto ou desistirá do trabalho.
Nessa era moderna, na qual a informação é tão facilmente acessível, temos o hábito de pedir respostas a fontes externas. Perdemos nosso hábito de procurar por nossas próprias respostas e tentar ao máximo descobrir coisas por nós mesmos. Embora seja fácil acumular muita informação e armazená-la em nossas mentes como conhecimento, é apenas através da experiência que a informação é transformada em compreensão. O processo da iniciação é de experiências, não uma mera acumulação de informações. Dessa forma, é importante contemplar cada ideia que encontrar em CVA e descobrir coisas por si o máximo possível. Isso é especialmente verdadeiro quando se fala da seção da Teoria. Muito do que Bardon diz nessa parte é um mero esboço dos fatos e é muito mais como algo para a sua meditação e contemplação do que uma resposta para as suas perguntas. Por favor, fique tranquilo de que algumas das partes mais confusas se clarificarão na medida em que você ganhar mais experiência.
A iniciação requer do estudante uma auto-honestidade radical. Fique alerta para não se enganar sobre ter alcançado algo que, na verdade, você não alcançou. E sempre esteja pronto para, amavelmente, criticar a si mesmo.
Cada um de nós possui, dentro, uma fonte confiável de direção. Essa é a voz interior da nossa consciência individual. Uma das mais importantes lições que aprendi foi SEMPRE ouvir à minha consciência. Ela nunca me levou à direção errada e eu cheguei a um ponto no qual eu NUNCA desobedeço a suas ordens. Eu aconselho o mesmo para você. Ouça e siga a sua consciência e seu sucesso continuado será assegurado!
Eu lhe desejo o maior sucesso no seu caminho de iniciação!

Sepher Yetzirah – Capítulo I

Tradução de Papus:
É com as trinta e duas vias da sabedoria, vias admiráveis e ocultas, que IOAH (h w h y) DEUS de Israel, DEUS VIVO e Rei dos Séculos, DEUS de Misericórdia e de Graça, DEUS Sublime tão Exaltado, DEUS vivendo na Eternidade, DEUS santo, grava seu nome por três numerações: SEPHER, SEPHAR e SIPUR, isto é o NÚMERO, O QUE NUMERA e o NUMERADO (Também traduzido por Escritura, Número e Palavra – Abendana), contido nas dez Sefirotes isto é, dez propriedades, com exceção do inefável, e vinte e duas letras.

As letras são constituídas por três mães, mais sete duplas e doze simples. As dez Sefirotes com exceção do inefável (EN SOF), são constituídas pelo número dez, como os dedos das mãos, são cinco mais cinco, mas no meio deles está a aliança da unidade. Na interpretação da língua e da circuncisão encontram-se as dez Sefirotes com exceção do inefável.
Dez e não nove, dez e não onze, compreende isto em tua sabedoria e saberás dentro de tua compreensão. Exercita o teu espírito sobre elas, pesquisa, relaciona, pensa, imagina, restabelece as coisas em seus lugares e assenta o Criador no seu Trono.
Dez Sefirotes com exceção do inefável, cujas dez propriedades são infinitas: o infinito do princípio, o infinito do fim, o infinito do bem, o infinito do mal, o infinito em elevação, o infinito em profundidade, o infinito ao Oriente, o infinito ao Ocidente, o infinito ao Norte, o infinito ao Sul (Meio-dia). Só o Senhor está acima; Rei fiel, ele domina tudo do alto do seu Trono pelos séculos afora.
Vinte e duas letras fundamentais, três mães: Aleph, Mem, Shin (c m a), elas correspondem ao prato do mérito, ao prato do demérito e à balança da lei que conserva o equilíbrio entre eles; sete duplas, b Beth, – g Ghimel – d Daleth – k Caph – p Phé – r Resh – t Thau, que correspondem à vida, à paz, à sabedoria, à riqueza, à posteridade, à graça, à dominação; doze simples: h He- w Vau- z Zain – j Cheth – f Teth – y Iod – l Lamed – n Nun – s Samech – u GHain – x TTsade – q Cuph, que correspondem à vista, ao ouvido, ao olfato, à palavra, à nutrição, à coabitação, à ação, ao caminhar, à cólera, ao riso, ao pensamento e ao sono.
Pelo qual Yah, Eterno Sabaoth, Deus de Israel, Deus Vivo, Deus Onipotente, elevado, sublime, vivendo na Eternidade e cujo nome é santo, propagou três princípios e suas posteridades, Ar, Água e Fogo, sete conquistadores e suas legiões (Os Planetas e as Estrelas), doze arestas do cubo (O nome y s b l a – não parece significar diagonal…).
A prova das coisas é dada por testemunhos dignos de fé, o mundo, o ano e o homem, que tem a regra das dez, três, sete e doze; seus prepostos são o dragão, a esfera e o coração.


retirado do www.deldebbio.com.br/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CURSOS DE ASTROLOGIA HERMETICA E KABBALAH





Em Rio Branco / Acre, curso ministrado pelo Fr. Marcelo Del Debbio, sobre Astrologia Hermetica e Kabbalah. Realização Pronaos Rosa+Cruz Rio Branco - AMORC.


PALESTRA DIA 03/06/2011 - R$ 40,00
CURSOS DE ASTROLOGIA HERMETICA E KABBALAH - R$ 200,00
A Astrologia é uma ciência que visa o Autoconhecimento através da análise do Mapa Astral de cada indivíduo. Conhecido pelos Astrólogos e Alquimistas desde a Antigüidade, é um dos métodos mais importantes do estudo kármico e um conhecimento imprescindível ao estudioso do ocultismo.
O curso básico aborda os seguintes aspectos:
- Introdução à Astrologia,
- os 7 planetas da Antigüidade, Ascendente e Nodos
- os 12 Signos,
- as 12 Casas Astrológicas,
- leitura e interpretação básica do próprio Mapa Astral.
Cada aluno recebe seu próprio Mapa Astral para que possa estudá-lo no decorrer do curso.
Total: 8h de curso.

A Kabbalah Hermética é baseada na Kabbalah judaica adaptada para a alquimia durante o período medieval, servindo de base para todos os estudos da Golden Dawn e Ordo Templi Orientis no século XIX. Ela envolve todo o traçado do mapa dos estados de consciência no ser humano, de extrema importância na magia ritualística.
O curso abordará as diferenças entre a Kabbalah Judaica e Hermética, a descrição da Árvore da Vida nas diversas mitologias, explicação sobre as 10 Sephiroth (Keter, Hochma, Binah, Chesed, Geburah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod e Malkuth), os 22 Caminhos e Daath, além dos planetas, signos, elementos, cores, sons, incensos, anjos, demônios, deuses, arcanos do tarot, runas e símbolos associados a cada um dos caminhos.
O curso básico aborda os seguintes aspectos:
- A Árvore da Vida em todas as mitologias.
- Simbolismo e Alegorias na Kabbalah
- Descrição e explicação completa sobre as 10 esferas (sefirot).
- Descrição e explicação completa sobre os 22 caminhos.
- Cruzando o Abismo (Véu de Paroketh).
- Alquimia e sua relação com a Árvore da Vida.
- O Rigor e a Misericórdia.
- A Estrela Setenária e os sete defeitos capitais.
- Cores, metais, incensos,
- Construção do Templo Astral e exercícios relacionados.
- Letras hebraicas, elementos, planetas e signos.
- Sigilações envolvendo a Kabbalah.
Total: 8h de curso.
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