SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Urso e a Panela

Um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.


A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida que o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um caldeirão de comida.

Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro dela, começando a devorar tudo.

Enquanto abraçava a panela, percebeu algo lhe machucando.

Era o calor do caldeirão… ele estava sendo queimado nas patas, no peito e em todos os lugares em que a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, interpretou as queimaduras pelo seu corpo, como algo que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra o seu corpo.

Quanto mais a panela quente lhe queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso caído próximo à fogueira, segurando a panela de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que a panela grudou no seu corpo e, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Na vida, algumas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser muito importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, continuamos agarrados a elas!

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos provoca ainda mais sofrimento e desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos destruídos por algo que, muitas vezes, protegemos, acreditamos e defendemos.

Em alguns momentos da vida, é necessário reconhecer que nem sempre o que valorizamos tanto é realmente importante, muitas vezes nos agarramos, com todas as forças, ao que nos causa apenas angústia e sofrimento…

Tenhamos o discernimento que o urso não teve.

Coragem!

Solte a panela!!!!

Texto de autor desconhecido.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Maçonarias Espúrias

Material retirado do Blog Do Fr. Marcelo Del Debbio, e mas perguntas e respostas também, para esclarecimento sobre a Ordem Maçonica.



Já não é de hoje que eu tenho avisado vocês sobre esses grupos de picaretas se passando pela Maçonaria para angariar incautos. Este final de semana, os malandros chegaram a um novo patamar. Muito cuidado com convites por SPAM, Maçonarias Mistas, Femininas, Árabes e Galácticas.


NENHUMA Loja Maçônica Regular anuncia no Adsense, Spam, manda emails ou faz propaganda. Se você é meio lerdo, eu vou repetir: NENHUMA Loja Maçônica Regular anuncia no Adsense, Spam, manda emails ou faz propaganda. Se você recebeu QUALQUER tipo de contato, nem precisa me perguntar se é séria: a resposta é NÂO.

Trigo, Vinho, Óleo e Sal


Trigo, Vinho, Óleo e Sal na Cerimônia de Consagração
Há vários casos na Bíblia em que todos os quatro “elementos” são mencionados juntos em uma única frase, por exemplo em Esdras, 6:9, “trigo, sal, vinho e óleo…” e novamente em Esdras, 7:22, e em I Esdras, 6:30. Nas nossas cerimônias de consagração da atualidade, esses “elementos” devem a introdução, quase que certamente, ao seu uso nos tempos bíblicos como oblações, oferendas e sacrifícios sem sangue, como no Templo. Trigo, Vinho e Óleo são mencionados em Deuteronômio, 11:14, entre as recompensas para os que seguiam os mandamentos de Deus. Eles também eram considerados as necessidades primárias da vida diária, daí o seu uso entre os hebreus como oferendas de agradecimento e sacrifícios (não animais).

O sal também é relacionado com o sacrifício, mas possui uma variedade de significados simbólicos na Bíblia. O seu uso é determinado em Levítico 2:13.
Salgarás todas as tuas oblações… Porás, pois, sal em todas as tuas ofertas.

As Colméias e a Maçonaria


Esse importante símbolo maçônico foi ignorado (ou talvez seja desconhecido) por praticamente todos os escritores maçons brasileiros. Até mesmo a literatura internacional versa pouco sobre esse símbolo, presente desde a cultura egípcia, passando pelos romanos, usado pelos cristãos primitivos, e que posteriormente inspirou imperadores, como Napoleão.
Com exceção do ser humano, qual o outro ser vivo trabalha muito e em equipe, vive em comunidade, produz diferentes tipos de materiais, constrói casa para milhares de iguais, e tem forte hierarquia e disciplina?

A abelha trabalha duro e sem descanso, não para ela, mas para todas. Ela produz e ela constrói. Ela vive em harmonia com a natureza. A colméia é o grande emblema do resultado do trabalho da abelha, da sua capacidade de construir algo em prol de todos. A abelha é o ser construtor, assim como o maçom pretende ser. A partir disso é fácil compreender como a colméia se tornou um símbolo maçônico presente em antigos estandartes e aventais, e no grau de Mestre Maçom dos rituais mais antigos de nossa Ordem.

Não se sabe a partir de quando a Colméia passou a constar nos rituais maçônicos, mas já estava presente na Maçonaria desde, pelo menos, o início do século XVIII, como evidencia um catecismo maçônico irlandês datado de 1724:
“Uma abelha tem sido, em todas as épocas e nações, o grande hieróglifo da Maçonaria, pois supera todas as outras criaturas vivas na capacidade de criação e amplitude de sua habitação. Construir parece ser da própria essência ou natureza da abelha”.
Há vários registros de colméias como parte integrante e de destaque de templos e rituais maçônicos na Inglaterra, Irlanda, Escócia e EUA no século XVIII. Porém, com a renovação dos rituais em boa parte do Reino Unido a partir de 1813, esse importante símbolo foi de certa forma ignorado, surgindo vez ou outra em Lojas de Pesquisa, com exceção da Maçonaria Americana, que manteve sua importância no Ritual.

Para se ter uma melhor compreensão do significado maçônico da Colméia, segue pequeno trecho adaptado do Monitor de Webb:
“A Colméia é um emblema de indústria e operosidade. Ela nos ensina a prática dessas virtudes a todos os homens. Viemos ao mundo como seres racionais e inteligentes. Como tais, devemos sempre ser trabalhadores, jamais nos entregando à preguiça quando nossos companheiros necessitarem, se estiver em nosso poder auxiliá-los. …Aquele que não buscar trazer conhecimentos e entendimento ao todo, merece ser tratado como um membro inútil da sociedade, indigno de nossa proteção como Maçons.”

Enfim, um dos símbolos maçônicos com significado e ensinamentos mais profundos, simplesmente perdido nas brumas do tempo e nas páginas das incontáveis “revisões” promovidas pelos “sábios” de outrora. Esse é o verdadeiro “símbolo perdido” da Maçonaria.
Texto do excelente blog No Esquadro, do irmão Kennyo Ismail
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