SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

É dever do Mago...



O que seremos nós, se não a consciência que podíamos ter, ou que poderemos alcançar?
É dever do Mago, ter consciência de que é um instrumento da Lei e da Justiça de Deus, para que nunca se envaideça quando bem sucedido, nem nunca entristeça quando sua ação parecer inócua, pois com certeza foi o mago um instrumento ante o merecimento de quem foi beneficiado, seja muito ou pouco.

É dever de o Mago zelar pelos Mistérios que passa a guardar, pois quem não guarda o que Deus lhe dá, não mantém o que desperdiça, e não valoriza o que poderia ter.  É dever de o Mago estar sempre atendo com as oportunidades de auxilio, independente da hora, independente do lugar, independente da posição social, credo ou raça, tendo como guia suas delimitações nos Mistérios que guarda, cumprindo a Lei Divina e não suas opiniões pessoais. É dever de o mago manter o respeito pelo seu iniciador enquanto aluno, e pelo seu iniciado enquanto mestre, cabendo ao desrespeitoso, de qualquer parte, o peso da ação desrespeitosa, no ir e vir da balança do Karma. É dever do mago não explicar o que não sabe; não falar do que não entende, nem palpitar sobre o que desconhece. É dever de o mago cumprir a carta de princípios passada pelo Mestre Seyman Hamisser Yê, para que nossas línguas não sejam nem farpas, nem pregos, e cujo único fio venha da verdade e da auto critica. É dever do Mago, não confundir momentos de agradecimento dos auxiliados com débitos pessoais com o mesmo, pois muitas vezes o maior devedor pode ser o Mago, que numa ação de Karma positivo, pôde iniciar-se em Mistérios que o ajudam a auxiliar quem um dia ele mesmo pode ter feito cair em vidas passadas. É dever de o Mago ter confiança no que sabe, e na dúvida procurar seu iniciador, e na necessidade ajudar ou ser ajudado por um irmão, de acordo com o que ocorrer numa demonstração de fraternidade e sensatez. É dever de o mago praticar a Magia Divina sempre que for necessário ou solicitado. E é lícito sempre utilizá-la para si, pois o que ocorrer estará no merecimento e não será uma ação negativa ou fora dos ditames da Lei, por que o que é Divino não comporta erros. É dever de o mago ser pleno na Sua comunhão com Deus, pois só entendendo que Deus é a plenitude única e esta em tudo, em tudo o Mago estará feliz, pois mesmo em Lágrimas, consolará quem esta na dor, curará mesmo em solidão e será a boa companhia. E mesmo em miséria gerará riquezas, pois todo Mago é servo de Deus, é Instrumento da Lei, e é a extensão dos Mistérios que carrega e, como tal, deve estar acima do que é óbvio e ser o ponto de apoio aos que não têm a mesma compreensão da Criação, mas como ele, são filhos de Dele, ainda em evolução. Mas como todos os deveres terrenos, cabe somente ao nosso livre arbítrio levá-los a bom termo, bastando acreditar que todas as ações geram reações, e que obrigações Divinas, são obrigações Sagradas.

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