SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Eu Sou



O ser humano tem dois “Eus“, ou está composto de duas entidades:
O Eu corporal, carnal, que tem sua própria mente, e o EU SOU.
Cada vez que o homem diz “EU SOU”, está invocando a ação de Deus em si e em sua vida, pondo em movimento a substância única da qual Deus formou o céu e a terra: “Que a Luz seja feita” - e o fluido e a vibração se puseram em movimento. Dizer EU SOU é trabalhar sobre essa Luz e, por seu meio, sobre toda a natureza que seja submissa às modificações pela inteligência.
DEUS é VIDA e a VIDA é AMOR, Paz, Harmonia e Bem-Estar.
 A Ela, não lhe interessa quem a use; é como o Sol que ilumina o bom e o mau, o lobo e o cordeiro. EU SOU é a própria vida ativa, e quando alguém diz “EU SOU” faz vibrar todo o poder da Vida e abre a porta a seu eflúvio e fluxo naturais, porque “EU SOU” é a plena atividade de Deus, e por tal motivo nunca, jamais se deve consentir que seu pensamento venha a colocar uma negatividade a EU SOU, ou venha a entorpecer a atividade DESSA VIDA como quando diz: “eu não posso”, “já estou perdido”, “não sou feliz”, etc., porque com essas afirmações inutiliza a energia de Deus que está em si mesmo e em seu mundo.

Todo homem arrasta um saldo de erros através de sua larga existência no mundo. Com pensamentos e evocações discordantes, ele criou, na atmosfera que o rodeia, formas nocivas, horríveis e desagradáveis, que atuam segundo suas índoles de vibrações; por outro lado, quando alguém diz com pureza - EU SOU - projeta uma espécie de fogo na cor violeta, que consome e dissolve toda criação discordante de sua aura. A chama do amor Divino acelera as vibrações nos três corpos a um grau tal que, no indivíduo, nenhuma imperfeição densa ou baixa pode subsistir. Só o amor Divino aos demais pode operar esse prodígio. Cada indivíduo deve purificar-se de suas próprias criações mediante o AMOR a seus semelhantes, por isso ninguém pode se salvar sozinho, pois, para salvar-se, tem de salvar aos demais com ele. Inúteis são igrejas, templos, orações e religiões sem a Lei do “amai-vos uns aos outros”.
Bem, esses são os ensinamentos contidos no prefácio do livro Eu Sou: breviário do iniciado e poder do mago, de Jorge Adoum (Mago Jefa). A aplicação prática dele pode ser ótima aliada para aumentar a auto-estima, pois funciona como programação neurolingüística. De fato, abrir a boca para dizer que não vai conseguir alguma coisa, mesmo que seja por falsa humildade, já está influindo com suas vibrações na “teia da realidade” aqui em Maya. Se algo estava se delineando no astral, depois dessa negatividade… puft! Foi embora! Lembrem-se de que, “No princípio era o Logos (Verbo), e o Logos (Verbo) estava com Deus, e o Logos(Verbo) era Deus”, e que “o Logos (Verbo) se fez carne”. O som é vibração, e a vibração atua em todos os níveis, visíveis e invisíveis.
“Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito.” (Marcos 11:23)
Muitos são os falsos mestres e profetas que chegam do alto de suas tamancas para nos tratar como se fôssemos seus poodles que fizeram xixi no tapete. Passam a mão em nossa cabeça e dizem: “Não façam mais isso que é feio; seja um bom cachorrinho, obediente e brincalhão. Agora vá brincar na área de serviço”. Isso é ótimo para quem não quer ter responsabilidade, sempre tendo alguém que pense por ele para dizer “faça isso” ou “não faça isso”; afinal, ele é uma entidade suprema (ou vibra na mesma freqüência) porque assina “EU SOU”.
Sim, somos Deuses, mas será que ESTAMOS Deuses? O que fazemos para mudar nosso interior, além de balbuciar palavras que não estão em nosso coração? Vemos pessoas falando de espiritualidade, sobre a vida dos Avataras que visitaram nosso planeta e nos deixaram um legado muito rico sobre o AMOR INCONDICIONAL; falando e falando… Mas, será que vivenciam tudo o que falam? Ou apenas nos dizem o que seria o ideal justo e perfeito, enquanto em suas próprias vidas suas palavras não lhes servem?…
Era isso que o Mestre criticava nos sacerdotes e fariseus:
“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; para que do fruto se conheça a árvore. Raça de víboras! Como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos, pois, que de toda palavra inútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do julgamento.” (Mateus 12:33-36)

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