SE É A MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-TE DO MUNDO DOS VIVOS.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ORDENS



ORDEM ROSACRUZ

A Ordem Rosacruz, AMORC, é uma organização internacional, de caráter cultural, fraternal, não-sectário e não-dogmático, de homens e mulheres dedicados ao estudo e aplicação prática das leis naturais que regem o universo e a vida. Seu objetivo é promover a evolução da humanidade através do desenvolvimento das potencialidades de cada indivíduo e propiciar uma vida mais harmoniosa para alcançar saúde, felicidade e paz. Para esse objetivo, a Ordem Rosacruz oferece um sistema eficaz e comprovado de instrução e orientação para um profundo auto-conhecimento e a compreensão dos processos que determinam a mais alta realização humana. Essa profunda e prática sabedoria, cuidadosamente preservada e desenvolvida pelas Escolas de Mistérios esotéricos está a disposição de toda pessoa sincera, de mente aberta e motivação positiva e construtiva.
A Suprema Grande Loja é o órgão dirigente internacional que estabelece os princípios fundamentais de atuação da Ordem Rosacruz em todo o mundo: www.amorc.org


As Grandes Lojas da Ordem Rosacruz, AMORC, estão divididas em jurisdições para os idiomas do mundo:
alemão, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, japonês, idiomas escandinavos, português, tcheco, eslovaco e grega

Além das Grandes Lojas, em alguns países existem centros administrativos regionais:
Bulgária, Finlândia, Hungria, Nigéria, Polônia, Rússia e África do Sul.


MISSÃO ROSACRUZ

"A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz."

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A Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix

Desde o século XVIII, o Sudoeste da França foi um local importante no mundo hermético. Foi o local de nascimento de célebres correntes religiosas provenientes do gnosticismo, dos Altos Graus maçônicos e de numerosas escolas Rosa-Cruz e kabbalística.

Essa região permaneceu como um local de origem inquestionável das sociedades iniciáticas ocidentais. Além disso, ela conservou um lugar idêntico no imaginário coletivo, ultrapassando largamente a própria França. Que as pessoas lembram por exemplo do enigma de Rennes, o Château, e do Priorado de Sião que se desenvolveu na região de Razès. Os assuntos herméticos e ocultistas sempre foram freqüentes nessa região.

Então, da mesma forma, é lá que se manifestou uma importante corrente iniciática: A Rosa-Cruz.

O visconde Louis-Charles-Edouard de Lapasse, médico e esotérico, fora o animador em Toulouse em torno de 1850.

A Tradição Rosa-Cruz presente nessa região permitiu o reencontro da tradição mística e simbólica alemã e as correntes herméticas mediterrâneas. Em razão dessa contribuição do hermetismo, ela manifestou mais notadamente a alquimia, a astrologia e uma certa forma de teurgia.

A Rosa-Cruz era, de fato, independente da Franco-Maçonaria; mas seus membros, na maior parte, estavam ativos nos seus diferentes graus. Eles criaram grupos com tendência hermética, kabbalística e egípcia.

Em 1884 o Marquês Stanislas de Guaita entrou em contato com o irmão Péladan, que tinha se ligado a essa Tradição Rosa-Cruz da qual falamos. Firmin Boissin era o atual Grão-Mestre. É por ele que Stanislas recebeu a transmissão da corrente hermética da Rosa-Cruz, uma grande parte do seu ensinamento e uma missão. Ele teve por encargo reunir numa Ordem, a autêntica iniciação Rosa-Cruz, composta por uma formação teórica de qualidade, centrada sobre as ciências tradicionais e os autores clássicos, assim como por um processo ritualístico preciso, sério e rigoroso. O único aspecto que devia permanecer visível era o ensinamento e os estudos, até então um pouco negligenciado nos grupos ocultistas.


Respeitando seus compromissos, é em 1888 que Stanislas de Guaita, naquela época com a idade de 27 anos, funda a "Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix", (O.K.R.C).

Essa data não foi escolhida aleatoriamente. A Fraternidade da Rosa-Cruz de Ouro alemã, desde a origem segue um ciclo de 111 anos e seu sistema de graus foi reorganizado em 1777. Seguindo as diretrizes recebidas, Stanislas de Guaita então exteriorizou a Ordem 111 anos depois.

Paradoxalmente, sabe-se muito poucas coisas sobre a Ordem interna. Dado que seus rituais permaneceram em grande parte desconhecidos, por vezes certos historiadores até mesmo duvidaram da natureza de sua estrutura iniciática. Mas como poderia ser assim, se a conheceram as personalidade que presidiram o seu despertar naquela época?

A Ordem Kabbalística da Rosa-Cruz foi a contínua inspiradora de correntes espiritualistas ocidentais.

A Ordem manifestou um paradoxo que nos coloca na mais pura tradição do Ocidente : uma visibilidade essencialmente cultural e espiritual da Ordem, um segredo sobre os ritos e um aprendizado clássico de grande qualidade.


É nesse espírito que foi concebida a Ordem e que continua a se perpetuar tanto no plano exterior quanto interior, ou oculto no seio do Colégio Invisível dos seis irmãos da Ordem e do Patriarca, dirigindo esse grupo.

No plano da Ordem Interior, a sucessão ininterrupta foi sempre transmitida com a mesma atenção da exigência da Ordem Rosa-Cruz de origem, e na região que sempre foi o cadinho do hermetismo Rosa-Cruz : o Sudoeste da França.

Respeitando o ciclo tradicional de reativação da Ordem, é em 1999 que a Ordem interior pôde retomar seus trabalho ocultos. Em 2006, ao término de um período de ativação de 7 anos, a Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix, novamente vivificada pela contribuição hermética, Rosa-Cruz e martinista pôde retomar
suas atividades, transmitir novamente as iniciações e abrir seus Capítulos segundo os princípios internos da Augusta Fraternidade.

Presente hoje como outrora, sua herança conservou o vigor e a riqueza que lhe tem sempre permitido se adaptar à sua época, irradiando a chama da sua iniciação.


A Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix tem uma estrutura internacional mista, ou seja, integrada por mulheres e homens.
A Ordem promove a total liberdade de consciência. Cada um vivendo-a livremente, podendo também abdicá-la livremente.
Longe de ser apenas uma escola filosófica ou simbólica, ela tem por objetivo desde sua criação, formar e iniciar Seres de Desejo, abrindo para eles as portas da verdadeira tradição Rosa-Cruz original, sob os auspícios de Hermes.

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A ORDO MILITIAE CRUCIFERAE EVANGELICAEÉ fundamental mencionar a Militia Crucífera Evangélica como uma organização protetora, um movimento de guardiães da luz, idealizada pela Grande Fraternidade Branca. Criada na era cristã, seu propósito era o de proteger a cruz como símbolo místico, contra seu emprego errôneo por parte dos que realizavam cruzadas de perseguições aos que não aceitavam
uma interpretação sectária de seu simbolismo;seus métodos eram silenciosos e pacíficos. Esta organização ainda existe nos dias de hoje, com os mesmos ideais protetores, e constitui uma organização verdadeiramente secreta, a que só os bem preparados têm acesso.


A OMCE foi organizada pela primeira vez em 16 de julho de 1990 e é uma perpetuação da Tradição da M.C.E. reorganizada no Cruce Signandorum Conventus realizado em 27 de julho de 1586 em Luneberg, Alemanha. A Convenção foi registrada por Simon Studion em seu trabalho Naometria e dentre os participantes estavam incluídos representantes das Coroas da Inglaterra, Dinamarca, França e Navarra. O propósito da M.C.E. naquele tempo foi ativar os vestígios sobreviventes da Ordem do Templo de Jerusalém (os Cavaleiros Templários) e da Ordem Rosae Crucis e para concretizar as práticas e os ensinamentos doutrinários místicos e espirituais de ambas, para apresentá-los a um mundo à beira de uma crise religiosa. O propósito exterior da M.C.E. era proteger o significado religioso e místico da Cruz e impedir o seu uso como um instrumento de guerra. Em segundo lugar, a M.C.E. tinha por finalidade promover pacificamente a liberdade religiosa, a liberdade de pensamento, e a liberdade de pesquisa. O propósito Interior da M.C.E. era estabelecer um corpo exotérico de Servos da Luz para dirigir e guiar a humanidade em direção à iluminação mística. Um dos resultados desse propósito foi a manifestação do Rosacrucianismo do século dezessete que foi uma ativação da Ordem Rosae Crucis. Dentro da OMCE está a perpetuação de uma Tradição assim como a Fonte de uma Tradição. Mais importante, contudo, é a dedicação da Ordem em cumprir sua missão original e seu plano organizados nove séculos atrás, mas cuja inspiração remonta há muitos séculos. Colocado de forma simples, aquela missão é a de servir à humanidade e a todos os seus aspectos através do trabalho esotérico, místico e espiritual pelo estabelecimento dos sagrados princípios da liberdade, tolerância e harmonia e pela criação da prática espiritual. Desde seu estabelecimento a M.C.E. tem passado por períodos de operação ativa e passiva. A partir de 1990, a Milícia está em uma fase de ressurgimento mundial em resposta às exigências dos tempos. Embora a Milícia siga as Tradições compatíveis com aquelas dos Cavaleiros Templários e esposadas pelo conceito da Cavalaria, a OMCE, neste ciclo, não proclama ser descendente direta dos Templários.

O propósito da milicia

Hoje, a Ordo Militiae Cruciferae Evangelicae adota e perpetua os objetivos espirituais do movimento conhecido simplesmente como "a tradição esotérica ocidental". Não é de forma alguma uma ordem militar no sentido físico, pois os seus irmãos e irmãs são militantes somente em suas atitudes pessoais para cultivar e manter os princípios espirituais em suas vidas. Um dos princípios mais básicos diz respeito à lei segundo a qual os fins não justificam os meios na cultura desta Terra e na humanidade. As leis e princípios universais ou naturais se aplicam igualmente a todos e operam com ou sem o conhecimento e certamente sem o controle de qualquer indivíduo ou grupo. A eterna busca do conhecimento e da verdade segue o mesmo caminho interior do coração para todos, de acordo com a lei natural, independentemente de sexo, raça, credo ou origem. A todo indivíduo deve ser dada total liberdade para decidir qual caminho deve ser pessoalmente seguido.

A OMCE possui duas funções básicas: autodesenvolvimento e serviço à humanidade. Autodesenvolvimento para os homens e mulheres que se afiliam à OMCE e que devem ter um interesse sincero nos conceitos esotéricos, metafísicos, místicos e espirituais não-sectários e a motivação para aplicá-los em propósitos bons e práticos. A Milícia em si mesmo não deve ser considerada como um campo de treinamento inicial para essas disciplinas — existem outras organizações que executam essa tarefa admiravelmente. Mais exatamente, a OMCE oferece uma arena de ação para aqueles que desejam colocar, de forma efetiva, seu treinamento em prática. O "Alimento para a Alma" é oferecido aos membros na forma da doutrina da Ordem que, de acordo com a Lei Natural, é um processo de desenvolvimento e crescimento. A doutrina realmente vem dos oficiais superiores através da hierarquia de comando, mas na OMCE a doutrina também se desenvolve a partir dos próprios membros. Todo membro é encorajado a partilhar sua experiência e suas percepções interiores escrevendo discursos que, se estiverem de acordo com os princípios da Ordem, podem ser incorporados à doutrina oficial da Milícia na Comendadoria, Preceptoria, Priorado ou mesmo em nível mundial. O desenvolvimento esotérico e místico do membro é propiciado através de vários rituais, meditações e iniciações que podem ser conduzidos nas Comendadorias com outros membros ou, em alguns casos, na privacidade de seus lares.

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A TRADICIONAL ORDEM MARTINISTA

A Tradicional Ordem Martinista é uma Ordem iniciática cujo objetivo essencial é perpetuar o esoterismo judaico-cristão. Os martinistas estudam a história do ser humano, desde sua emanação a partir da Imensidade Divina até sua condição atual, bem como as relações que o ligam a Deus e à natureza. Pois, segundo o Filósofo Desconhecido, “... só nos podemos ler no Próprio Deus e nos compreender em Seu Próprio esplendor...”. O homem cometeu o erro de se afastar de Deus e cair no mundo material. Ao fazer isso, de certo modo adormeceu para o mundo espiritual e seu Templo Interior está em ruína. Ele deve então reconstruí-lo, pois se perdeu seu poder original, conserva no entanto seu germe e só a ele compete fazê-lo frutificar.

Em “O Ministério do Homem-Espírito”, Saint-Martin nos diz: “Homem, lembra-te por um instante do teu julgamento. Por um momento quero de bom grado te desculpar por ainda desconheceres o destino sublime que terias a cumprir no universo; mas pelo menos não deverias ser cego ao papel insignificante que nele cumpres durante o curto intervalo que percorres desde o teu berço até o teu túmulo. Lança um olhar sobre o que te ocupa durante esse trajeto. Poderias acaso crer que teria sido para um destino tão nulo que te verias dotado de faculdades e propriedades tão importantes?” Reencontrar esse estado paradisíaco que dele fazia um Pensamento, uma Palavra e uma Ação de Deus, tal é a busca martinista, a busca da “Reintegração”.

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