A muito tempo, em certa tribo de índios, era costume que os rapazes que atingiam a idade própria e aspiravam a serem consagrados guerreiros se submetessem a uma dura prova.
Próximo da aldeia havia grandes montanhas, jamais transpostas.
No dia designado para a prova, partiam os candidatos e procuravam galgar a íngrime escarpa. Ninguém conseguira, ainda, atingir os altos píncaros. Contudo, eram aprovados aqueles que demonstrassem haver subido tão alto quanto os valentes dos anos anteriores. Para isso deveriam trazer; de volta, um ramo de certo arbusto, que só crescia nas partes mais altas da montanha.
Certo ano, todos os jovens desceram trazendo orgulhosamente o ramo comprovante de sua façanha. Todos, exceto um que desceu por último. Seus camaradas estavam atônitos, pois sabiam ter ele alcançado um lugar bem mais alto que todos os demais.
O chefe da tribo, de fisionomia enérgica, fitou-o fortemente, perguntando-lhe se trazia alguma coisa que provasse ter alcançado a altura exigida.
O rapaz estendeu as mãos vazias. Mas havia um extasiante brilho em seus olhos quando serenamente explicou: ''EU VI O OUTRO LADO''.
Texto retirado do livro: ABSINTO O inebriante Templo Maçônico Dentro da Tradição Kabbalística - ''Sob a Luz do Sol da Meia Noite'' - M.'. I.'. 33° Ali A'l Khan S. I.
O conhecimento é libertador.
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